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Capital Fluminense

Documentário celebra 40 anos do último título do Império Serrano na elite do Carnaval Carioca

Samba assinado por Aluísio Machado e Beto Sem Braço fez história na recém inaugurada Marquês de Sapucaí

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Documentário celebra 40 anos do último título do Império Serrano na elite do Carnaval Carioca
(Documentário celebra 40 anos do último título do Império Serrano na elite do Carnaval Carioca /Reprodução)

 

“Vem meu amor! Vem meu amor, manda a tristeza embora! É carnaval! É folia neste dia ninguém chora!” foi com esses versos compostos por Aluísio Machado e Beto Sem Braço, que o Império Serrano conquistou a Marquês de Sapucaí e faturou o seu último título, na elite do Carnaval Carioca. No entanto, antes de conquistar a recém inaugurada passarela do samba o Bumbum Paticumbum Prugurundum já havia conquistado toda a cidade do Rio de Janeiro.
Essa é uma das histórias contidas no documentário “Bumbum Paticumbum Prugurundum 40 anos” que foi lançado na tarde desta terça-feira (19), no canal do YouTube do Arquivo da cidade do Rio de Janeiro. A obra que conta com depoimentos de Aluísio Machado e da presidente do Arquivo da Cidade, Rosa Maria Araújo, tem histórias curiosas do desfile que marcou a cultura popular carioca no ano de 1982.

“A gente se encontrava no ônibus e vinha fazendo o samba: parecíamos dois doidos”, como lembra Aluísio Machado em um trecho do documentário. Em entrevista à equipe de reportagem da Super Rádio Tupi, Rosa Maria Araújo lembrou ainda que, quando a escola entrou na Avenida, a temperatura era de 46 graus e a poeira varria todos os participantes.

Vale conferir outras histórias narradas pelo documentário: os compositores, até então desconhecidos, fizeram o samba inspirados em uma entrevista de Ismael Silva a Sérgio Cabral falando da marcação do surdo de uma bateria de escola de samba.

O resultado todos já sabemos: Bumbum foi o sucesso do carnaval tornando-se a música mais tocadas nas ruas e nas rádios e até hoje uma das mais marcantes do carnaval carioca.

https://www.youtube.com/watch?v=-QhPIAGPpLg&t=1010s

O documentário de pouco mais de 20 minutos está no Canal do youtube do Arquivo da Cidade.

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