Alerj vota criação de atendimento móvel para mulheres vítimas de violência - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Rio

Alerj vota criação de atendimento móvel para mulheres vítimas de violência

Atendimento será realizado no âmbito do Instituto Médico Legal, da Secretaria de Polícia Civil, e o acolhimento às vítimas ocorrerá em veículos tipo van

Publicado

em

Alerj
Alerj. Foto: Reprodução / Redes sociais
ALERJ

ALERJ (Foto: Reprodução)

Um projeto de lei que prevê a criação de serviços de atendimento móvel às mulheres vítimas de violência será votado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em primeira discussão, nesta terça-feira (19). De autoria do deputado estadual Anderson Moraes (PL), o projeto de lei  4731/2021 considera que a maioria dos delitos ocorrem dentro de casa. O objetivo do parlamentar é dar mais agilidade à ação policial, além de diminuir o número de subnotificações de casos com perícias nos locais do registro da ocorrência.

¨Muitas mulheres alegam que não têm condições de se deslocar até uma delegacia especializada para realizarem o registro, além de que, na maioria das vezes, elas se sentem envergonhadas e até culpadas. O serviço dará mais efetividade à atuação da polícia, atacando ainda as subnotificações para termos dados mais reais e formularmos políticas públicas que ajudem a interromper esse crime¨, ressaltou o deputado.

Segundo o relatório Dossiê Mulher 2021, levantamento realizado pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ), no ano de 2020, 78 mulheres foram vítimas de feminicídio no Estado e 74% dos crimes ocorreram dentro de casa. A cada 24 horas, 91 mulheres foram vítimas de lesão corporal dolosa e, entre os mais de 4 mil casos de estupro registrados no ano, 66% ocorreram dentro de uma residência.

De acordo com a proposta, o atendimento será realizado no âmbito do Instituto Médico Legal, da Secretaria de Polícia Civil, e o acolhimento às vítimas ocorreria em veículos tipo van, equipadas com instrumentos e profissionais especializados ao pronto atendimento no local de registro do crime. As despesas seriam custeadas pelo Fundo Estadual de Segurança Pública e Desenvolvimento Social – FISED.