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Justiça

Julgamento pela morte do pastor Anderson do Carmo entra no segundo dia

Sessão já dura mais de 20 horas; Flordelis será julgada no dia 9 de maio

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Caso Flordelis: Julgamento entra no segundo dia e já dura 19 horas
Julgamento do caso Flordelis (Foto; Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)
Caso Flordelis: Julgamento entra no segundo dia e já dura 19 horas

Caso Flordelis: Julgamento entra no segundo dia e já dura 19 horas (Foto; Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

A primeira sessão do julgamento de quatro, dos nove réus do caso Flordelis, ainda acontece. A audiência teve início nesta terça (12), por volta das 11h, e continuou ao longo da madrugada.

A primeira sessão julga Adriano dos Santos, filho biológico de Flordelis, Carlos Ubiraci da Silva, filho afetivo, Marcos Siqueira Costa, ex-policial militar, e Andrea Maia, mulher de Marcos Siqueira. Durante a madrugada, os réus foram interrogados.

Nesta manhã (13), a defesa dos réus apresentou suas alegações, o Ministério Público fez a sua manifestação. Houve a fase de réplica e tréplica com a acusação. Por volta das 7h35 o júri popular se reuniu para decidir pela condenação ou não.

Estava previsto o julgamento de André Luiz de Oliveira, outro filho de Flordelis, mas foi adiado já que o advogado passou mal.

Na primeira sessão, doze testemunhas foram ouvidas, entre elas a delegada Bárbara Lomba, que deu início a investigação do caso. Ela disse que Anderson do Carmo assumiu todas as articulações políticas da então deputada federal. Isso teria gerado desconforto na família.

O delegado Allan Duarte, que acompanhou o caso, foi a segunda testemunha e seu depoimento durou cerca de duas horas. De acordo com ele,  no decorrer das investigações, os agentes descobriram que Flordelis e o marido, pastor Anderson tinham diversas brigas por conta da preferência que a ex-deputada dava a alguns filhos.

“Os juízes e jurados tiveram acesso a dados técnicos que são de extrema complexidade, então o papel do delegado de polícia em um momento como esse é esclarecer como as provas foram coletadas e que tipo de análise tem que ser feita com essas provas. A dinâmica dos fatos é clara no sentido de apontar Flordelis como a mandante e os outros familiares e envolvidos como coautores”, destacou Allan Duarte.

A pastora Flordelis será julgada no dia 9 de maio. Ela é suspeita de ser a mandante do crime, mesmo negando todas as acusações.