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Política

Projeto contra o capacitismo é aprovado em 1ª discussão na Câmara de Niterói

Termo pode ser definido como a discriminação praticada contra pessoas com deficiência, por meio de ações ou falas explícitas, sutis ou culturalmente construídas

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Binho Guimarães
Binho Guimarães, vereador (PT) (Foto: Divulgação)
Binho Guimarães

Binho Guimarães, vereador (PT) (Foto: Sergio Bonelli/ Divulgação)

A Câmara Municipal de Niterói aprovou em primeira discussão nesta quinta-feira (31) o Projeto de Lei que trata sobre um conjunto de ações e campanhas pela conscientização e combate ao capacitismo nas escolas do município.

O termo pode ser definido como a discriminação praticada contra pessoas com deficiência, por meio de ações ou falas explícitas, sutis ou culturalmente construídas. As ações propostas objetivam combater o capacitismo e levar conhecimento e conscientização aos estudantes, profissionais da educação e toda sociedade.

O vereador Binho Guimarães (PDT), autor do projeto e presidente da Comissão de Educação, salienta a importância de não apenas se posicionar contra o capacitismo nas escolas, mas também de apoiar e colaborar com ações amplas e coletivas desenvolvidas por movimentos de pessoas com deficiência na defesa de seus direitos e reivindicações sociais.

“A conscientização contra o capacitismo precisa começar dentro do sistema escolar para que nossas crianças e jovens tenham, desde cedo, a noção sobre a importância do respeito ao próximo e à diversidade”, disse Binho Guimarães.

Nas creches e escolas, sejam elas públicas ou privadas, a campanha deverá utilizar linguagem adequada ao nível de entendimento e escolaridade das crianças e adolescentes.

Segundo estudo do IBGE divulgado em agosto do ano passado, cerca de 67% da população com alguma deficiência não possuía instrução alguma ou apenas o ensino fundamental incompleto. Tal número contrasta fortemente com a mesma análise feita entre pessoas sem deficiência que alcança 30%. Ainda sobre a mesma pesquisa, o número de brasileiros com alguma deficiência ultrapassa 17 milhões de pessoas, cerca de 8,4% da população.

O projeto de lei segue para a segunda votação na Casa Legislativa.

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