Fluminense é absolvido no caso de racismo de Gabigol

FOTO: Divulgação /STJD

O Fluminense foi julgado e absolvido nesta quarta-feira (09.03) pelo Tribunal de justiça Desportiva do Rio de Janeiro da acusação de racismo contra Gabigol, do Flamengo, no Fla-Flu, do dia 06.02. O Flamengo no mesmo processo foi punido com multa de R$ 20 mil por cânticos homofônicos de sua torcida.

O tricolor poderia ser punido com a perda de até 3 pontos e multa de até R$ 1 mil. A multa do Flamengo era de até R$ 100 mil. A torcida do Flamengo cantou “Que palhaçada esse pó de arroz, tricolor v.…, passa maquiagem, dá o c.…depois…”

Os auditores chegaram à conclusão que não houve como comprovar a prática de racismo contra o jogador do Flamengo. Os dois clubes estavam denunciados no artigo 243-G do CBJD (sobre a prática de “ato discriminatório” desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade. O artigo não aconteceu no caso do Flamengo.

Os dois clubes encaminharam para o TJD os resultados de perícias independentes que analisaram o caso de Gabi gol.

No serviço encomendado pelo Fluminense, assinado pela perita Valéria leal, concluiu-se que não era possível identificar a autoria e o conteúdo exato dos xingamentos contra Gabigol. A do Flamengo, o perito Ricardo Molina identificou o contrário: Registrou o uso da palavra “macaco” duas vezes contra o Gabigol.

Gabigol não compareceu ao TJD, apesar de não ter levado o caso à polícia, depôs ao TJD por videoconferência em 18 de fevereiro.