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No dia Internacional das Mulheres, vascaínas exaltam história do clube na busca por igualdade
Jogadoras, assessora de comunicação e conselheira deixam mensagens no dia histórico para as mulheresNo dia Internacional das Mulheres, a Super Rádio Tupi conversou com vascaínas importantes para falar sobre a data comemorativa. Pioneirismo, quebra de barreiras, busca por igualdade, tudo isso se confunde com a história de um clube de vanguarda, que sempre se colocou como resistência ao preconceito.
Seja no futebol, no social ou até mesmo nas arquibancadas, o Vasco tem uma história especial com a força feminina. Por lá passaram a rainha Marta, a atual auxiliar técnica Pretinha, além de torcedoras símbolos como Tia Aida e Dulce Rosalina.
Lateral-direita do time de futebol feminino, Índia saiu do Amazonas para buscar sucesso no Rio de Janeiro:
“Eu me sinto lisonjeada em fazer parte de um clube que defende tantas causas. A mensagem é para que todas as mulheres acreditem nelas, sigam os seus sonhos”.
A Capitã Ju Pacheco deixou um recado contundente na busca por igualdade:
“Estou muito feliz em fazer parte de um clube que sempre brigou para quebrar barreiras, dando oportunidades a mulheres, aos negros. A mensagem que eu deixo é que lugar de mulher é onde ela quiser”.
Assessora do futebol profissional, Sarah Borborema conta como é luta diária para que os direitos das mulheres nunca mais sejam questionados:
“O mais importante é reforçar a admiração por todas as mulheres batalhadoras que lutam pelo seu espaço. E que a gente possa seguir conquistando o nossos sonhos, ousando sonhar com coisas grandes”.
Muito se fala da política do Vasco, e nesse meio estão mulheres que também buscam espaço. Conselheira com participação no Deliberativo, Isabel Anastácio lembra que o quadro feminino ainda é pequeno no Clube:
“Eu tenho muito orgulho em ser Vasco. Eu escolhi ser vascaína justamente pela história e pelas conquistas, mas principalmente por essa inclusão das minorias. Hoje eu faço parte do Conselho Deliberativo do Vasco, participo das tomadas de decisões importantes do clube, mas nós somos uma minoria. Somos apenas cinco mulheres, num grupo imenso de conselheiros. Eu gostaria de ver mais mulheres participando do grupo que toma decisões importantes”.
Nas redes sociais, o dia foi de homenagens. Seja com fotos históricas de grandes vascaínas (confira abaixo), seja com o anúncio de um evento chamado Futebol por Elas. O Clube promete reunir profissionais do esporte com o objetivo de passar experiências para mulheres que pretendem entrar nesse meio.