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Caso Ágatha Félix: Policial acusado de matar menina de 8 anos pode ir a júri popular
Caso aconteceu em setembro do ano passado no Complexo do AlemãoEstá marcada para as 14h desta quinta-feira (3), a segunda audiência de instrução e julgamento do caso Ágatha Félix, no Primeiro Tribunal do Júri. Essa etapa poderá definir se o policial militar acusado por atirar em Ágatha irá a júri popular.
Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, foi morta quando voltava para casa com a mãe, no Complexo do Alemão, em setembro de 2019.
Na audiência anterior, o policial militar Rodrigo José de Matos Soares foi reconhecido por uma testemunha como autor dos dois disparos que mataram Ágatha. Na ocasião, a mãe da menina, Vanessa, e o motorista da Kombi foram ouvidos.
Ainda na audiência anterior, eram esperadas 25 testemunhas – algumas, no entanto, acabaram não sendo ouvidas.
Apenas depois todas as testemunhas serem ouvidas, a Justiça vai decidir se o policial irá a júri popular, respondendo por homicídio doloso.
O inquérito da Delegacia de Homicídios aponta que o PM pode ter se confundido porque havia duas pessoas ao lado da Kombi e a pessoa que estava na garupa estava com um objeto em uma das mãos – possivelmente uma esquadria de alumínio.
Segundo a investigação, o PM pode ter se confundido, acreditando que o objeto seria uma arma.
Ágatha estava dentro de uma Kombi, por volta das 21h30, quando foi baleada nas costas. De acordo com um tio da criança, o veículo em que a menina estava parou na rua para desembarcar passageiros com sacolas de compra na comunidade.