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MPRJ e Polícia Civil realizam operação em quatro Estados contra furto de petróleo

Criminosos articulavam as ações pelo WhatsApp em grupo foi batizado de ‘BR Ratobras’

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Operação contra furto de combustíveis da transpetro
Operação contra furto de combustíveis da Transpetro (Foto: Divulgação)
Suspeitos conversavam em um grupo cuja a logo era um rato armado com fuzil

Suspeitos conversavam em um grupo cuja a logo era um rato armado com fuzil – Foto: Divulgação/PCERJ

A Polícia Civil e o Ministério Público realizam, na manhã desta quarta-feira (23), uma operação contra uma quadrilha de furto de combustíveis da Transpreto. Até a última atualização desta reportagem, seis pessoas haviam sido presas.

De acordo com as investigações, criminosos utilizavam o aplicativo de mensagens WhatsApp para articular as ações. O grupo foi batizado de ‘BR Ratobras’. Por isso o nome da operação: ‘Ratoeira’.

Ao todo, os agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados buscam cumprir 10 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão no Rio, no Espírito Santos e em Minas Gerais.

Um dos presos da Operação Ratoeira

Um dos presos da Operação Ratoeira – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi

“Era um grupo muito bem pré-definido. Eles trabalhavam como se fosse uma empresa. Existia uma logística, um escalonamento hierárquico entre eles. Eram funções bem definidas entre eles, inclusive daqueles que financiavam o crime”, explicou o delegado Pedro Brasil em entrevista à Super Rádio Tupi.

A investigação teve início a partir da prisão em flagrante de dois integrantes da organização criminosa no município de Magé, na Baixada Fluminense, quando conduziam petróleo subtraído de dutos da Petrobras. Com os autores foram apreendidos, dentre outros objetos, celulares.

Esquema como a quadrilha funcionava

Esquema como a quadrilha funcionava – Foto: Divulgação

Foram denunciados e tiveram a prisão preventiva decretadas os motoristas de caminhão Franz Dias da Costa e Adriano Marcelo Gomes, os responsáveis pelas execuções das perfurações Rogério Peixoto e Milton Carlos Felix, os empresários donos de caminhões Mauro Pereira Gabry, João Luiz Gomes Diogo, Dionathan Rodrigues Lima e Daniel José Campagnaro e os empresários destinatários finais do produto Magnojai Rizzari Recla e Robson Teixeira Alves Gusmão, donos de empresas localizadas no Espírito Santo.