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Brasil apela por solução pacífica no conflito entre Rússia e Ucrânia

Vladimir Putin, reconheceu a independência das auto proclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk e anunciou o envio do que chamou de forças de "manutenção de paz" para solo ucraniano

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Foto da fachada do Itamaraty, Brasília
(Foto: Reprodução / EBC)
Foto da fachada do Itamaraty, Brasília

(Foto: Reprodução / EBC)

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota à imprensa, nesta terça-feira em que reafirma a necessidade de uma solução negociada e que leve em consideração os legítimos interesses de segurança da Rússia e da Ucrânia e a necessidade de se respeitar os princípios da Carta das Nações Unidas.  O ministério apela para que a negociação tenha como base os Acordos de Minsk, assinados em 2014 por representantes da Ucrânia, da Rússia, da República Popular de Donetsk e da República Popular de Lugansk para pôr fim à guerra no leste da Ucrânia.

Na nota, o MRE afirma ainda que, diante da situação criada em torno do status das auto proclamadas entidades estatais do Donetsk e do Luhansk, o Brasil “apela a todas as partes envolvidas para que evitem uma escalada de violência e que estabeleçam, no mais breve prazo, canais de diálogo capazes de encaminhar de forma pacífica a situação no terreno”. Nesta segunda-feira (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das auto proclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk e anunciou o envio do que chamou de forças de “manutenção de paz” para solo ucraniano.

O representante permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas, embaixador Ronaldo Costa Filho, fez uma declaração no debate do Conselho de Segurança da Nações Unidas sobre a questão da Ucrânia. Ele alertou que a “tensão dentro e ao redor da Ucrânia está se agravando diariamente, na verdade, a cada hora”. Costa Filho disse ainda que a situação tornou-se crítica e o Brasil vem acompanhando os últimos acontecimentos com extrema preocupação.

“Nas atuais circunstâncias, nós, neste conselho, em representação da comunidade internacional, devemos reiterar os apelos à imediata desescalada e nosso firme compromisso de apoiar os esforços políticos e diplomáticos para criar as condições para uma solução pacífica para esta crise”.