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Novak Djokovic diz que prefere perder campeonatos a ser obrigado a se vacinar
Tenista afirmou não ser anti-vacina, mas apoia a liberdade de escolher o que colocar no próprio corpoNovak Djokovic, tenista número 1 do mundo, está disposto a sacrificar futuras participações em torneios de tênis em prol da sua opinião sobre a vacinação contra a COVID-19. O atleta, no entanto, revelou em entrevista exclusiva ao BBC que não quer ser associado ao movimento anti-vacina.
Djokovic foi deportado da Austrália no mês passado depois que o governo cancelou seu visto, o proibindo de disputar o Aberto da Austrália, torneio vencido por Rafael Nadal, que se isolou como maior vencedor de Grand Slams, com 21 no total. Djokovic e Federer estão em segundo, com 20 títulos cada. Essa distância tende a aumentar ainda mais, visto que o sérvio ficará de fora dos próximos torneios caso mantenha a postura de não aceitar se vacinar. No início do mês de fevereiro, o biógrafo de Djokovic chegou a dar uma entrevista dizendo que o resultado do Aberto da Austrália poderia ter feito o atleta mudar de ideia, mas ele se mantém irredutível.
Quando perguntado se estaria disposto a renunciar a chance de alcançar e ultrapassar o posto de maior vencedor, ele respondeu: “Os princípios de decisão sobre o que fazer no meu corpo são mais importantes que qualquer título ou outra coisa”, completou.
Rafael Nadal, atual maior vencedor de Grand Slams e rival direto de Djokovic, falou sobre a postura dos atletas que não querem de vacinar. “Estamos vivendo em bolhas nos últimos dois anos, e essa é uma situação desafiadora. Se todo mundo se vacinasse, poderíamos melhorar nossas vidas no circuito. E o mais importante: nossas vidas fora do circuito. Claro que sempre apoiarei a segurança sanitária para salvar vidas em todo o mundo – afirmou o tenista espanhol.