Ciência e Saúde
Para zerar fila de cirurgias, UERJ vai fazer rastreamento de Pacientes com Retinopatia
Universidade possui serviço de Oftalmologia no Hospital Pedro Ernesto (HUPE) que é referência no estado para o tratamento das doenças da retinA pandemia de Covid-19 causou uma queda brusca no número de atendimentos e procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde. A queda também atingiu procedimentos diagnósticos, que diminuíram bastante no período, incluindo os destinados à prevenção e promoção da saúde dos olhos. Para auxiliar no atendimento dessa demanda, a UERJ vai iniciar na segunda quinzena de março, um rastreamento de pacientes com retinopatia diabética para zerar fila do SUS.
Segundo Ricardo Lodi, reitor da Universidade, o objetivo principal nesse momento é implementar um protocolo de rastreamento que possa agilizar a detecção dos casos de RD através de Telemedicina e Sistema de Inteligência Artificial, e diminuir a demanda reprimida de pacientes em lista de espera para exame de retina e de consulta com oftalmologistas.
Inicialmente serão rastreados os pacientes já cadastrados no sistema e que são moradores da região da Tijuca, Praça da bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Maracanã, Andaraí e Grajaú. Os exames serão realizados por médico oftalmologista especialista em retina e técnicos em Oftalmologia adequadamente treinados. A retinopatia diabética (RD) é uma doença ocular grave e que pode levar à cegueira se não for devidamente tratada. Ela é uma das manifestações da Diabetes Mellitus, sendo considerada a maior causa de cegueira na população trabalhadora.
A UERJ possui serviço de Oftalmologia no Hospital Pedro Ernesto (HUPE) que é referência no estado para o tratamento das doenças da retina, realizando uma média mensal de atendimentos a 220 pacientes com doenças da retina, 120 tratamentos a laser, 30 exames de angiografia fluoresceínica e 400 injeções intravítreas e aproximadamente 20 cirurgias de vitrectomias.