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Presa nua pela luta ‘Não binarie’, Indianarae Siqueira comemora reconhecimento civil e prepara filme

Ativista fala sobre o projeto "Em Nosso Nome", que conta a história da luta de travestis , trans e ‘não bináries’ no país

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Indianarae Siqueira
Presa nua pela luta” Não binarie” Indianarae Siqueira comemora o reconhecimento civil e prepara filme (Foto: Divulgação)
Indianarae Siqueira

Presa nua pela luta” Não binarie” Indianarae Siqueira comemora o reconhecimento civil e prepara filme (Foto: Divulgação)

A ativista TransVestiGenere como se intitula Indianarae Siqueira, líder da CasaNem, comemora o reconhecimento civil ‘não binárie’. Ela, que foi detida e presa  pela luta da causa, fala da produção do filme ‘Em Nosso Nome’ que conta a história da luta de travestis , trans e ‘não bináries’ no país.

O filme vai contar a luta de transvestigeneres no início dos anos 90 pelo uso do nome social. Em 1995 Indianarae teve os seios expostos por Jovana Baby em cima do trio da primeira parada LGBTQIA+ em Copacabana. O filme vai ser lançado no dia do orgulho LGBT (28 de Junho).

No mesmo ano  ela fundou e  passou a presidir o Grupo Filadélfia de Travestis e Liberados, passando a brigar oficialmente pela causa. Foi algemada a um poste em protesto e sofreu ameaças ao ponto de precisar deixar a cidade de  Santos -SP e o Brasil em 1998.

Em 2010, em uma audiência pública na ALERJ  sobre as agressões na parada LGBTQIA+ de Copacabana, o deputado Carlos Minc pediu atenção ao assunto depois dos questionamentos de Indianarae sobre falta de nome social no RJ . A reivindicação tornou-se um decreto de “Nome Social” no Rio de Janeiro.

Agora, com a não marcação de gênero nos documentos, os pais não são mais obrigados  a declarar gênero  as crianças nascidas no Brasil. O que abre caminho de inclusão para as pessoas intersexo uma das alegações de  Indianarae que  comemora mais esse marco na luta pelos direitos LGBTQIA+.

“ O movimento está lutando há 3  décadas pelo reconhecimento social das pessoas transexuais, travestis, não bináries e intersexo; as mais esquecidas da comunidade LGBTQIA+.  Estivemos na linha de frente da luta pelos direitos LGBTQIA+ levando porrada na cara e sofrendo ameaças” revela Indianarae, umas das pioneiras da manifestação a favor do reconhecimento por lei e direito.

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