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Orla Rio entrega documento pela gestão de 2 quiosques na Barra à família de Moïse
Jovem foi brutalmente assassinado no dia 24 de janeiroA família do congolês Moïse vai ser responsável pelos quiosques Tropicalia e Biruta, na Orla da Barra da Tijuca. A concessionaria Orla Rio, a pedido da prefeitura, entregou nesta segunda-feira (7), uma carta compromisso aos parentes do rapaz, brutalmente assassinado no dia 24 de Janeiro.
Rodrigo Mondego, procurador de Direitos Humanos da OAB, explica que a família do congolês deixou o comércio em segundo plano, focando mais no espaço de memoria. “O espaço de memória serve para ‘não repetição’. Você não esquece para que não se repita. Quando aquele espaço de memória do Moïse que vai ser também um espaço de comercio, ela ficou em segundo plano para a família. O que a mãe do jovem gostou e topou foi que aquele espaço vire um lugar de memória”, disse o representante.
A concessão vai até 2030 e a família não pagará nada pela permissão para operar no local.
A Polícia Militar abriu uma investigação interna para apurar denúncias por parentes do congolês de intimidações feitas contra supostos policiais militares, acusados de tentar intimidar os familiares do jovem. O inquérito está com a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
No procedimento apuratório, a Polícia Militar solicitou à Delegacia de Homicídios da Capital uma cópia das imagens das câmeras de segurança do quiosque Biruta, vizinho ao Tropicália, local do crime.
A Delegacia de Polícia Judiciária Militar solicitou acesso aos depoimentos do cabo Alauir de Mattos Faria, apontado como dono do quiosque Biruta, e dos policiais que registraram a ocorrência do linchamento, cabo Leandro Rigaud e soldado Cleiton Lamonica Senra.
A investigação está em andamento.