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Flamengo feminino estreia na temporada pela Supercopa do Brasil com jogadoras renomadas e técnico português
Time enfrenta o Esmac, do Pará, neste domingo (6), no Luso-Brasileiro, pelas quartas de finalSe o time masculino principal do Flamengo está retomando os compromissos no Campeonato Carioca, o feminino, por sua vez, estreará na temporada de 2022, neste domingo (6), às 10h30, contra o Esmac, do Pará, no Estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, em jogo válido pelas quartas de final da Supercopa do Brasil. A venda de ingressos começou nesta sexta-feira (3), apenas de forma online, em razão da pandemia de covid-19. Dentro das quatro linhas, o Rubro-Negro terá uma equipe bem diferente em relação a 2021, visto que dez atletas se despediram e deixaram o clube da Gávea desde então. Por conta disso, nove contratações foram feitas até o momento, como por exemplo, a da meio-campista Duda e a da atacante Maria Alves.
E, assim como o técnico Paulo Sousa, a categoria das jogadores no Mais Querido conta com um comandante também de origem portuguesa: o treinador Luis Andrade, que iniciou o trabalho à frente do grupo há cerca de dois meses. Nascido na cidade de Lisboa, o profissional, de 48 anos, deu os primeiros passos no futebol jogando com amigos nas ruas da capital lusitana. Depois, acumulou passagens pela base do Sporting e chegou ao Benfica, instituição na qual viveu o auge da carreira. Como jogador, participou dos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos. Posteriormente, optou por seguir no esporte como coordenador das divisões inferiores de times de menor expressão de Portugal, até que, em 2018, transferiu-se ao Benfica, novamente, com a missão de dirigir a modalidade feminina.
Além da meia Duda, vice-artilheira da edição passada do Brasileirão, com dez gols, e titular da Seleção Brasileira, o Flamengo trouxe também outras oito jogadoras para encorpar o elenco e, quem sabe, garantir uma vaga para Libertadores já em 2022. Entre elas, a atacante Maria Alves, que atuou pelo Palmeiras em 2021 e esteve dois anos na Juventus, da Itália, sendo bicampeã nacional por lá e, inclusive, ganhando o apelido de Flash 2.0, pela rapidez e velocidade nas jogadas individuais. Portanto, é dessa maneira, acreditando no projeto e planejamento traçados pela diretoria, que o Rubro-Negro carioca confia começar com o pé direito uma temporada importante no feminino, com possibilidade de conquista de títulos e, quem sabe, disputar competições sul-americanas.