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Caso Moïse: Justiça do Rio mantém prisões temporárias de acusados pela morte de congolês
Fábio Silva, Alesson Cristiano e Brendon da Silva respondem por homicídio duplamente qualificado e vão permanecer no presídio em Benfica por mais 30 diasEm nova audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (3), a Justiça do Rio decidiu manter as prisões temporárias dos três homens acusados pelo assassinato do jovem congolês Moïse Kabaganbe, que foi espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no último dia 24 de janeiro.
Fábio Silva, Alesson Cristiano e Brendon da Silva foram presos nesta terça-feira (1º) e respondem por homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa à vítima e meio cruel. Pela decisão da Justiça, os acusados vão permanecer no presídio em Benfica por mais 30 dias.
Em depoimento à Polícia, mesmo tendo agredido Moïse com pelo menos 30 pauladas, os acusados negaram ter intenção de matar o congolês, que ainda foi imobilizado e amarrado.
Protesto
Uma manifestação foi realizada, na madrugada desta quinta-feira (3), por cerca de 50 jovens, em frente ao quiosque Tropicália, onde Moïse foi espancado até a morte. O ato tinha como objetivo cobrar justiça. Os manifestantes, que vestiam roupa preta, ocuparam uma faixa da Avenida Lúcio Costa e chegaram a atear fogo em pneus na via.