Botafogo
Botafogo prevê superávit de R$ 1,5 milhão em 2022. Despesas com futebol giram em torno de R$ 148 milhões
Votação no Conselho Deliberativo será na próxima terça-feira (14). Conselho Fiscal emite parecer favorável
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Sede de General Severiano. (Foto: Divulgação)
O Conselho Deliberativo do Botafogo vai votar na próxima terça-feira (14), o Plano de Metas e o Projeto de Orçamento para 2022, elaborado pelo Conselho Diretor. O clube prevê receitas de R$ 192,9 milhões e despesas de R$ 191,4 milhões. As receitas no futebol giram em torno de R$ 147,9 milhões (com lucro estimado em R$ 28 milhões). O planejamento geral é de superávit de R$ 1,5 milhão. Até o mês de dezembro, o Botafogo planeja que 50% das sedes se transformem em unidades autossustentáveis, além de reformas e melhorias sem endividamento. Também está previsto a revisão de 100% das concessões.
Quando o assunto é campo e bola, no futebol a intenção é ter no máximo 30 atletas no elenco profissional, com 30% de jogadores formados na base. São projetados R$ 60 milhões em vendas de direitos econômicos, classificação no Estadual de 1° ao 4°, Copa do Brasil terceira fase em diante e Brasileiro até o 14° lugar. Na base, a diretoria deseja uma venda mínima de dois atletas para o exterior (R$ 3 milhões), excursões internacionais (sujeita a patrocínio), mínimo de seis atletas convocados para seleções e finais (Campeonatos regionais e nacionais) seja qual for a categoria.
Foi estipulado também um faturamento de R$ 9,5 milhões no programa “Camisa 7” (sócio-torcedor), com aumento para 29 mil sócios. Outros faturamentos: R$ 9 milhões (patrocínio), quase R$ 1 milhão (novos uniformes) e R$ 660 mil (Royalties com loja online).
Conselho Fiscal emite parecer favorável, mas faz ressalvas
O Conselho Fiscal do Botafogo emitiu nesta quinta-feira parecer favorável ao Plano de Metas e Orçamento elaborado para 2022. Foram oito votos sim e duas ausências. Veja as principais considerações feitas.
1 – Monitoramento da progressão das metas estipuladas (18 metas e 106 ações)
2 – O orçamento de 2022 não leva em consideração possível efeito gerado por uma nova onda epidemiológica
3 – Em caso de instauração da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o plano de metas e orçamento devem ter os impactos imediatamente refletidos
4 – Cumprir o rigor orçamentário no futebol: Profissional e base. Planejamento, controle e transparência.
5 – Alerta para o desafio referente a consecução da realização da receita decorrente da cessão de direitos econômicos estipulada em R$ 60 milhões
6 – Não foi relatado investimentos no Museu Botafogo
(Em entrevista o presidente Durcésio Mello afirmou que o projeto será custeado pela TIM via Lei de Incentivo à Cultura)
7 – O Plano de Metas e Orçamento não menciona a relação do Botafogo com o Instituto Glorioso. Havendo utilização das instalações ou outros recursos do clube deverão ser objetivo de análise prévia e impactos financeiros.
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