Rio
Presidente da Fecomércio RJ apoia cancelamento do réveillon no Rio: ‘É uma medida de muito bom senso’
Antonio Florencio de Queiroz Junior, acredita que é um momento para a população ter bom senso
O presidente da Fecomercio RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, avaliou positivamente a decisão do prefeito do Rio, Eduardo Paes, em cancelar a festa de réveillon do Rio de Janeiro. Segundo Antônio, a decisão tem um impacto grande na economia da cidade. “Sem dúvidas, as medidas anunciadas pelo prefeito nessa manhã cancelando as atividades no réveillon tem um impacto grande na economia e no comércio como um todo. Porém, nós entendemos que é uma medida de muito bom senso e se impacta nesse momento ela garante para o futuro uma continuidade, uma normalidade na nossa cidade”, disse o representante.
“É um momento de termos bom senso. Quero parabenizar o prefeito por tomar as medidas com base no Comitê Cientifico e rever as posições é uma prova de inteligência. O comércio apoia as medidas e iniciaremos imediatamente uma campanha esclarecendo as abrangências dessas medidas, reiterando para a população os cuidados que precisam ser recomendados”, finalizou o presidente da Fecomercio RJ.
A decisão do chefe do executivo municipal em cancelar um das maiores festas do mundo foi anunciada na manhã deste sábado (4), durante coletiva de imprensa. Paes disse que segue a ciência, mas que está triste com a não realização do evento. “Estou triste. Eu acho que a celebração do réveillon do Rio é uma das festas mais incríveis do mundo. É uma celebração incomparável, que mistura gente, credos, as pessoas se abraçam. Não tem nada mais ‘anticarioca’ do que essa porcaria dessa Covid. O Rio é a cidade do abraço, do espaço público, do encontro, mas nós vamos resistir bravamente”, disse o chefe do executivo municipal.
Paes lembrou ainda que está sempre em contato com o governador Cláudio Castro e que os dois trabalham em sintonia.
No Rio de Janeiro, toda a população de 12 anos ou mais precisa ter recebido a 2ª dose da vacina contra a Covid-19. No entanto, de acordo com os números do painel de monitoramento Covid-19 da Prefeitura da cidade, 600 mil pessoas ainda não retornaram aos postos de saúde para receber a segunda dose.
O que exige passaporte:
– Bares, lanchonetes, restaurantes e refeitórios (áreas internas ou cobertas);
– Boates, casas de espetáculos, festas e eventos em geral;
– Hotéis, pousadas e aluguel por temporada;
– Salões de beleza e centros de estética;
– Academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes e vilas olímpicas (já era exigido);
– Estádios e ginásios esportivos (já era exigido);
– Cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação (já era exigido);
– Museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in (já era exigido);
– Conferências, convenções e feiras comerciais (já era exigido);