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Fiocruz investiga casos suspeitos de mal da vaca louca em humanos no Rio

Pacientes estão internados em isolamento em Manguinhos, na Zona Norte da Capital

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Fiocruz. Foto: Agência Brasil
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Fiocruz (Foto: Agência Brasil)

A Fundação Oswaldo Cruz confirmou que está investigando dois casos suspeitos do mal da vaca loca em humanos. De acordo com a Fiocruz, os pacientes estão internados, em isolamento, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

O instituto não divulgou informações sobre o sexo e as identidades dos pacientes. A Prefeitura de Duque de Caxias, confirmou através da Secretaria Municipal de Saúde, que um paciente do sexo masculino, com 55 anos de idade e residente no segundo distrito do município, está sendo acompanhado por suspeita de contaminação pela doença.

Em nota, a prefeitura de Duque de Caxias afirmou que os sintomas apresentados pelo paciente foram demência e ataxia (perda ou irregularidade da coordenação muscular). O mal da vaca louca é uma doença cerebral em bovinos adultos que pode ser transmitida aos seres humanos por carne contaminada.

Após suspeitas, a Prefeitura de Belford Roxo informou em nota que não foi notificada sobre nenhum caso da doença da Vaca Louca no município. No início do mês houve uma notificação de uma pessoa com febre maculosa (doença causada pelo carrapato), mas a suspeita não foi confirmada. A Prefeitura também destacou que todo o rebanho do município, que conta com cerca de 600 animais, foi vacinado contra a febre aftosa (doença infecciosa aguda que causa febre) na primeira etapa, realizada em maio. A última fase será na segunda quinzena de novembro.

Em setembro deste ano, a Organização Mundial de Saúde Animal informou que os dois casos atípicos do mal da vaca louca, foram registrados em frigoríficos de Belo Horizonte e na cidade de Nova Canaã do Norte (MT). A conclusão foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

À época o registro dos dois casos provocou a suspensão das exportações para a China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil. De acordo com investigação da Organização Mundial de Saúde Animal, que investigou os casos, estes episódios não representam risco para a cadeia de produção bovina do país.