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Eventos-teste: 32 testam positivo para Covid entre 62 mil que participaram

Segundo especialista, número é indicador de que vacina é o caminho para o fim da pandemia

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Eventos-teste: 32 testam positivo para covid entre 62 mil que participaram (Foto: Divulgação)
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Eventos-teste: 32 testam positivo para covid entre 62 mil que participaram (Foto: Divulgação)

Nas últimas semanas, 24 eventos-teste foram realizados na cidade do Rio com autorização do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa) do Rio de Janeiro. 14 dias após o fim do monitoramento de todas as pessoas envolvidas, concluiu-se que 62,2 mil pessoas participaram de nove partidas de futebol e quinze shows e festas. Dentre todos, apenas 32 positivaram para covid-19.

Para terem acesso a esses eventos, o público precisou estar comprovadamente testado e vacinado. Além disso, o Município do Rio registrou o menor número de internados por covid-19 desde o início da pandemia: eram 127 pessoas, ou seja, apenas 2% do total de internações na capital. 82% das unidades de saúde não registraram internações por covid nos últimos sete dias. Segundo a pesquisadora em saúde da UFRJ, Chrystina Barros, a vacinação tem feito os índices diminuírem. “A vacina é o principal caminho que tem feito com que a gente possa começar a retomar as atividades com mais segurança. Da mesma forma, não podemos deixar de lembrar dos cuidados não-farmacológicos: usar máscara em lugares com aglomeração, higienização das mãos etc, pois num eventual aumento de transmissão do vírus, novas variantes podem aparecer e mesmo vacinadas, as pessoas podem transmitir o vírus”, esclarece.

Ainda segundo Chrystina, há um conjunto de indicadores muito favorável devido à grande cobertura vacinal. Mas continua valendo o cuidado. “Vivemos em uma região metropolitana, onde há outros municípios em que a cobertura vacinal não é igual à da capital. Por isso fica sempre o cuidado. Use máscaras em aglomerações. Vale preservar também as pessoas mais vulneráveis. Tome a vacina, complete o esquema vacinal, tome a dose de reforço”, aconselha.

Ainda não se sabe quando exatamente a pandemia vai acabar. Mas os indicadores apontam que a vacinação em massa é o principal caminho para o controle. “A vacina é um pacto coletivo pela saúde de toda a sociedade”, lembra Chrystina.

Chrystina Barros

Chrystina Barros, pesquisadora em saúde da UFRJ (Foto: Divulgação)