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Coronavírus

Boletim da Fiocruz alerta importância de medidas de proteção coletiva

Nos dados, apesar da melhora no cenário geral, a proporção de idosos internados está em 63,3%. Além disso, 81,9% dos óbitos foram registrados em pessoas acima de 60 anos

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Prédio da Fundação Oswaldo Cruz
Foto Destaque: Divulgação
Prédio da Fundação Oswaldo Cruz

Fiocruz (Foto: Divulgação)

O Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta-feira (29), chamou a atenção sobre o fato da idade ser considerada um aspecto de vulnerabilidade e que requer medidas de proteção, manejo clínico e vigilância.

Nos dados, apesar da melhora no cenário geral, a proporção de idosos internados está em 63,3%. Além disso, 81,9% dos óbitos foram registrados em pessoas acima de 60 anos.

A letalidade hospitalar nessa população também tem grande incidência, ocorrendo 2,5 vezes mais do que em adultos e jovens.

Pesquisadores do Observatório defenderam a adoção de medidas que garantam uma melhor quantidade do ar nos ambientes fechados e orientam que trabalhadores avancem nas campanhas, estimulando a adoção do passaporte de vacinas nos diversos ambientes de trabalho, como bares e restaurantes, escolas, comércio e outros serviços.

“É preciso destacar os benefícios de proteção coletiva não só para os trabalhadores, mas para suas famílias, crianças, colegas de trabalho e a comunidade. É especialmente importante que se complete o esquema vacinal com duas doses ou dose única, dependendo do imunizante, incluindo a dose de reforço quando houver indicação, para que possamos alcançar um patamar de maior segurança, com pelo menos 80% da população protegida”, disseram os pesquisadores.

Atualmente, 72% da população brasileira se encontram vacinada com a primeira dose e 53% com esquema vacinal completo. Apenas seis estados apresentam mais de 50% da população com o esquema de vacinação completo. Por outro lado, apesar da melhoria dos indicadores, o Boletim ressalta que a pandemia não acabou e que o país ainda se encontra em uma emergência de saúde pública.

Neste cenário, os pesquisadores do Observatório defendem a importância de se ampliar e acelerar a vacinação. “É fundamental que a população esteja protegida com esquema vacinal completo e que os elegíveis recebam a terceira dose”, afirmam. Os cientistas ressaltam ainda que é primordial proteger os grupos populacionais mais vulneráveis, tais como os idosos e pessoas com comorbidades, além dos mais expostos, principalmente os trabalhadores.