Capital Fluminense
Postos de combustíveis no Rio registram alta procura após ameaça de paralisação dos caminhoneiros
Reportagem da Super Rádio Tupi percorreu postos da capital fluminense para saber os impactos da possível greve e do recente aumento no preço do dieselApós as ameaças de paralisação dos caminhoneiros, muitos motoristas correram para encher o tanque, ao longo desta sexta-feira (22), temendo um possível desabastecimento nas bombas. Esta preocupação gerou movimentação acima do normal nos postos de combustível e alguns locais até mesmo chegaram a registrar filas em determinadas horas do dia.
Em conversa com a reportagem da Super Rádio Tupi, Josinete Batista, gerente de um posto no bairro da Tijuca, relatou que a busca por combustível no local cresceu desde a última quinta-feira (21), quando uma manifestação de caminhoneiros na Rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense, gerou uma paralisação momentânea.
Apesar de dizer não acreditar que haja de fato uma paralisação dos caminhoneiros por longo prazo, Josinete garantiu estar preparada para situação, caso ela ocorra.
O mototaxista Cristiano Ferreira é um exemplo de quem resolveu se prevenir e abastecer com antecedência. Em conversa com a reportagem, ele relatou ter sofrido com os impactos da greve dos caminhoneiros de 2018 e que, por causa dela, chegou a ficar impossibilitado de trabalhar.
E para o gerente Francisco Vasconcelos, responsável por um posto em São Cristóvão, os clientes realmente tem motivos para se preocupar com a alta no preço do combustível nas bombas.
Procurado pela reportagem da Super Rádio Tupi, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Rio, o Sindicomb, declarou que um movimento de tanqueiros impediu, na última quinta, a entrada de caminhões nas bases de abastecimento das distribuidoras de Campos Elíseos, em Duque de Caxias. Por conta disso, alguns pedidos ficaram represados e geraram falta pontual de combustível em um posto ou outro. No entanto, de acordo com o Sindicomb a situação já está normalizada.