Polícia encontra carro de médico que foi assassinado por criminosos na Barra

Polícia encontra carro de médico que foi assassinado por criminosos na Barra (Foto: Divulgação/ PCERJ)

Policiais civis localizaram na tarde desta terça-feira (19), na Rua Martins Pena, Tijuca, Zona Norte do Rio, o carro do médico que foi assassinado por criminosos pela manhã, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense. O veículo foi encontrado por equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais e agentes da Delegacia de Homicidios.

Polícia encontra carro de médico que foi assassinado por criminosos na Barra (Foto: Divulgação/ PCERJ)

Ainda na tarde desta terça-feira (19), a Polícia encontrou no Morro do Turano, na Tijuca, Zona Norte, o carro usado pelos criminosos acusados de assassinarem o médico Cláudio Marsili, de 64 anos, na manhã desta terça-feira (19), na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Segundo a polícia, o veículo estava com a placa clonada.

Carro utilizado por criminosos que mataram um médico na Barra da Tijuca (Foto: Reprodução)

De acordo com a corporação, o carro, encontrado em uma ação integrada da Polícia Civil com agentes da UPP Turano vai passar por perícia. Na ação, um homem foi detido e uma chave que pode ser a do carro Toyota, de propriedade do médico. O carro do doutor passou por perícia e o detido levado para a Divisão de Homicídios da capital.

Segundo informações da Polícia Militar, o cirurgião plástico Claudio Marsili foi rendido por criminosos na Avenida Fernando Mattos. Eles o fizeram sair do próprio veículo, uma Toyota Hilux, e o mataram com um tiro na cabeça. Ainda não ficou esclarecida a motivação para o crime, a polícia trabalha inicialmente com latrocínio – que é o roubo seguido de morte.

Familiares de Carlos Marsili acompanharam a perícia no corpo do médico e a remoção dele para o Instituto Médico Legal, no Centro do Rio. O filho, Ítalo Marsili, estava muito emocionado pela morte do pai e não quis gravar com a imprensa.

Um homem que trabalha na região diz que ouviu os tiros e viu quando as pessoas correram. Ele pediu para não ser identificado por questões de segurança.

“Foi por volta de 6h30, aqui eles assaltam até 12h, não tem mais hora para assaltar não. Sempre tem isso aqui, mas de morte assim é a primeira. Eu o conhecia há uns 10 anos, desde que comecei a trabalhar aqui, conversava com a gente, falava com todo mundo, ele era gente boa. Eu só ouvi os tiros e vi as pessoas correndo, quando cheguei eu vi que era ele. Muito triste”.