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STJ nega pedido de habeas corpus para acusado de matar ex-jogador do Botafogo
Edison Luiz Brittes Junior confessou o crime e está preso preventivamente desde 2018O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva do empresário Edison Luiz Brittes Junior. Ele é acusado de matar o ex-meia do Botafogo Daniel Corrêa, em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
No pedido de habeas corpus, submetido ao STJ, a defesa de Edison alegou constrangimento ilegal por excesso de prazo na prisão, já que o julgamento no Tribunal do Júri ainda não tem data definida. No entanto, o ministro Sebastião Reis Júnior não considerou persistente a alegação.
O assassinato de Daniel aconteceu após a festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, filha de Edson. As comemorações tiveram início em uma casa noturna de Curitiba, na noite de 26 de outubro, uma sexta-feira, e continuaram na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais.
Segundo as investigações, foi na casa da família Brittes que Daniel começou a ser agredido, antes de ser levado a um matagal. Foi em uma mata perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão que o corpo do então jogador de futebol foi encontrado com o órgão sexual mutilado.
Vale destacar que Edison Brittes confessou o crime. O empresário justificou que assassinou Daniel após ele tentar estuprar a sua esposa, Cristiana Brittes. Ele foi denunciado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do processo.
Ao todo, são sete réus do caso. Além de Edison Brittes, outros quatro serão julgados pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado. Porém, atualmente, o empresário é o único réu preso.
Além do Botafogo, Daniel Côrrea teve passagem por clubes como Cruzeiro, Coritiba, Ponte Preta e São Paulo.