Rio
Paes inaugura placa comemorativa em homenagem à memória de Artur Xexéo
Jornalista morreu em junho deste ano vítima de um linfoma não HodquinO prefeito Eduardo Paes inaugurou uma placa comemorativa em homenagem a memória do jornalista Artur Xexéo, de 69 anos, que morreu em junho vítima de um linfoma não Hodquin. Vizinhos e amigos de trabalho acompanharam a homenagem na Praça Edmundo Bitencourt no bairro Peixoto, em Copacabana.
O viúvo de Xexéo e companheiro há 30 anos, diz que tenta se adaptar a perda. Paulo Severo destacou que os dois eram muito caseiros. “A gente era muito de casa. A gente não tinha uma vida social intensa, então era uma coisa muito caseira. A maior ausência está sendo justamente essa, em casa. O nosso dia-a-dia que não tem mais e é uma vida nova aqui que começa.”, disse ele.
Formado em Comunicação pela Facha, depois de ter largado no terceiro ano o curso de Engenharia da PUC-RJ, Artur Xexéo, iniciou a carreira jornalística em meados de 1975, como estagiário da editoria de Geral no Jornal do Brasil (RJ). Trabalhou nas revistas Veja São Paulo e Isto É (SP).
Voltou ao JB em 1985, como subeditor de Cultura. Passou a editor da revista Domingo, depois do Caderno B, mais adiante, de Cidade. Chegou à Subsecretaria de Redação, acumulando a atividade com a função de colunista. Manteve uma coluna no jornal O Globo, onde por muito tempo, exerceu a função de editor do Segundo Caderno.
Segundo Xexéo a notícia mais difícil que já deu na vida foi a morte de Elis Regina de quem era fã. Escreveu, também, um blog no site do jornal – o Blog do Xexéo. Foi comentarista da rádio CBN e do Estúdio i, do canal Globo News.