Treinador da Seleção Brasileira masculina de basquete deixa o cargo para se dedicar a clube da Itália

(Foto: Reprodução/Instagram)

A Seleção masculina de basquete, que ficou de fora, inclusive, dos Jogos de Tóquio-2020 por não se classificar ao torneio, está sem treinador. Isso porque o croata Aleksandar Petrovic, de acordo com anúncio desta segunda-feira (13) da Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB), decidiu por deixar o cargo de técnico da equipe com o objetivo de se dedicar exclusivamente ao Pesaro, clube da Itália, no qual está no comando há cerca de dois meses. Por conta da escolha do profissional, de 62 anos, a entidade agora segue à procura de um substituto experiente e de qualidade.

À frente do time, o europeu ficou em 13º lugar na Copa do Mundo de 2019, quando a Amarelinha conseguiu uma vitória histórica diante da Grécia, mas acabou eliminada após derrotas para a República Tcheca e Estados Unidos, o melhor país no mundo da modalidade há décadas. No meio do ano, disputou o Pré-Olímpico, porém, terminou o campeonato sem a tão almejada vaga para o Japão, depois de ser batido, na final, pela Alemanha. Na fase de grupos da Rio-2016, atuando em casa e com apoio da torcida, a Canarinha já havia falhado, ao ser desclassificada na Chave B, que contava ainda com Espanha, Argentina, Nigéria, Espanha, Lituânia e Croácia.

Presidente da CBB, Guy Peixoto deixou seus votos de agradecimento a Aleksandar por todas as temporadas em que passou com o Brasil. “Só posso agradecer ao Petrovic por esses anos importantíssimos dele aqui. Petrovic teve mão firme quando necessário, e foi um pai para muitos atletas quando preciso. Foi fundamental em um momento de mudança de geração, de chegada de jovens para a Seleção Brasileira, e podemos dizer, teve participação na afirmação de vários deles, que certamente estarão por anos e anos na Seleção”, afirmou o mandatário.

Agora, sem comando à beira da quadra, a Amarelinha no basquete tem como próximas missões principais a contratação de um novo treinador experiente, a fim de dar confiança ao grupo, e a garantia da vaga nas Olimpíadas de Paris, em 2024, já que as duas últimas duas edições do torneio esportivo não acabaram de forma positiva para a equipe verde e amarela.