Justiça
Defensoria lança cartilha com orientações sobre violência contra criança e adolescente
Material será apresentado no dia 10 de setembro, no Youtube da DPRJ
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Polícia faz operação contra abuso sexual infantil em diferentes pontos do Rio (Foto: Marcelo Casal Jr./ Divulgação: Super Rádio Tupi)
Você sabe como identificar os sinais de que uma criança ou adolescente estão sofrendo algum tipo de violência? Essa e outras informações sobre o tema estão presentes na cartilha “Violência contra criança e adolescente, proteger é nosso dever”, que será lançada pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro em um evento virtual no próximo dia 10 de setembro, às 14h.
O lançamento será transmitido no canal do Youtube da DPRJ, e vai contar com a presença de representantes das coordenadorias da Infância e Juventude (COINFANCIA) e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDEDICA).
Com o objetivo de prevenir e interromper a violência, a cartilha fornece orientações básicas e essenciais aos familiares e à sociedade, como esclarecer o que são os atos de violência, como é possível identificá-los, e como proceder na hipótese de sua ocorrência.
O material também faz alertas importantes sobre o tema, ao lembrar que a responsabilidade pela proteção das crianças e adolescentes é dever de todas e todos e que a prática é uma violação de direitos humanos, além de ter impactos negativos no desenvolvimento saudável das crianças.
Além das orientações básicas, a cartilha também busca desmentir afirmações do senso comum como, por exemplo, a de que a violência estaria atrelada a condições socioeconômicas de determinado grupo de pessoas, ou a de que o(a) abusador(a) possui um perfil pré-definido.
Ao contrário disso, é sabido que violência pode acontecer em qualquer contexto social, econômico, cultural e religioso e que quanto menor for a idade da vítima, maiores são as chances de que o(a) abusador(a) faça parte do convívio da criança e do adolescente em questão.
O documento fornece ainda caminhos para denunciar aos órgãos de proteção, com opções de contato por telefone, virtuais ou de forma presencial.
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