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Coronavírus

Rio registra 22% dos óbitos por Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas

Segundo as autoridades de saúde do estado, a idade ainda é o principal fator associado ao óbito por Covid-19 no RJ

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homem chora em lápide
Até esta quinta-feira (23), país contabiliza 592.964 óbitos da doença (Foto: Divulgação)
homem chora em lápide

Dados são do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do RJ divulgados na noite desta terça-feira (24)
(Foto: Divulgação)

Nas últimas 24 horas, o Ministério da Saúde (MS) registrou 894 mortes por Covid-19. No mesmo período, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ) contabilizou 202 óbitos causados pela doença, ou seja, 22,59% das vidas perdidas no país. Em relação ao número de casos, o Rio teve, entre segunda (23) e terça-feira (24), 14% dos casos confirmados da doença no Brasil.

Os casos e óbitos divulgados pelos órgãos de saúde diariamente não ocorreram exatamente todos no mesmo dia. Nas mortes, por exemplo, existe um represamento até que os dados sejam repassados das unidades de saúde para as Secretarias Municipais e depois no Sistema de Informações.

Um estudo realizado pela SES apontou a idade ainda é o principal fator associado ao óbito por Covid-19 no estado. O levantamento mostra que, na semana epidemiológica 22 (30 de maio a 05 de junho de 2021), houve um aumento no número de óbitos de idosos que já estavam com o esquema vacinal completo. A análise teve como objetivo compreender o cenário epidemiológico atual com a circulação da variante Delta e a necessidade de aplicação da terceira dose das vacinas contra Covid-19.

O estudo ainda está em andamento para avaliar as causas do aumento de óbitos de idosos. Os técnicos querem compreender se ele está ocorrendo principalmente pela redução da imunidade, uma vez que os idosos foram os primeiros a serem vacinados. Até o momento, a origem do imunizante não tem sido importante no resultado da análise.

Com base nessas informações, a Secretaria avalia que uma terceira dose da vacina em idosos seria recomendada. Entretanto, a SES aguarda a definição do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, que é responsável pela aquisição e distribuição das vacinas para os estados. Para que a medida seja implantada, é necessário que o MS envie vacinas suficientes para o estado.