Prefeitura do Rio suspende repescagem de vacinação contra Covid por falta de doses

(Foto: Reprodução)

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira (20), que a repescagem da primeira dose contra aCovid-19 para os adultos entre 20 e 29 anos, prevista para este sábado (21), está suspensa por mais um atraso no repasse de vacinas pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a Prefeitura destacou, no entanto, que aplicação da primeira dose está mantida para os adultos acima de 30 anos, pessoas com deficiência, gestantes, puérperas e lactantes. Quem tiver a segunda dose agendada para este sábado (21) também poderá se vacinar. Pelo baixo estoque de imunizantes, os postos só funcionarão até meio-dia

Recorde de vacinação 

A Prefeitura do Rio finalizou, nesta sexta-feira (20), a vacinação da população adulta com a primeira dose, alcançando 93% de cobertura contra a Covid-19. Após um atraso na entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde, jovens de 19 e 18 anos precisaram se imunizar no mesmo dia, o que impulsionou a cidade a bater um novo recorde de vacinação, com 110.831 doses aplicadas só nesta sexta, totalizando 529.044 doses na semana.

Confira a nota da Secretaria Municipal de Saúde do Rio: 

Considerando que até o momento o Município do Rio de Janeiro não recebeu do Ministério da Saúde (MS) nova remessa prevista de vacinas contra a covid-19, e que não há informação até o momento de quando o envio das doses em estoque no MS será feito, a Secretaria Municipal de Saúde se vê obrigada a suspender a repescagem da vacinação para o grupo de 20 a 29 anos que estava programada para este sábado (21).

Sendo assim, os postos de vacinação do Município aplicarão neste sábado apenas as segundas doses agendadas para o dia. A primeira dose estará restrita para os remanescentes do público acima de 30 anos, pessoas com deficiência, gestantes, puérperas e lactantes. Considerando o ajuste do calendário por falta de vacinas, os postos neste sábado funcionarão somente até o meio-dia.

A Secretaria Municipal de Saúde reitera a importância de o Ministério da Saúde distribuir as doses recebidas no prazo máximo de 24/48 horas, para que não haja comprometimento dos calendários de vacinação dos municípios brasileiros.

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