Justiça determina que família de uma das vítimas do desabamento de ciclovia Tim Maia seja indenizada em R$ 1,3 milhão - Super Rádio Tupi
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Capital Fluminense

Justiça determina que família de uma das vítimas do desabamento de ciclovia Tim Maia seja indenizada em R$ 1,3 milhão

O desabamento aconteceu em abril de 2016 e deixou duas pessoas mortas

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Trecho afetado por desabamento na ciclovia Tim Maia
Foto: Agência Brasil
Trecho afetado por desabamento na ciclovia Tim Maia

Foto: Agência Brasil

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, por unanimidade, o pedido de indenização feito pelos familiares do engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, uma das vítimas do desabamento de um trecho da ciclovia Tim Maia, em São Conrado, Zona Sul do Rio. A tragédia aconteceu em abril de 2016.

Segundo os desembargadores da 18ª Câmara Cível do TJRJ, o Consórcio Contemat-Concrejato, empreiteiras responsáveis pela construção da ciclovia, foi condenado a pagar o total de R$ 1.320.000 de indenização por danos morais aos familiares de Marinho.

A companheira e o filho da vítima receberão, cada um, R$ 330 mil. Para os pais do engenheiro, os réus terão que pagar, a cada um deles, R$ 165 mil. Os três irmãos de Marinho também serão indenizados no valor de R$ 110 mil cada um.

Além disso, as empresas terão que pagar pensão alimentícia em favor da companheira de Eduardo, até a data em que ela atingir 76 anos de idade; e também ao filho, até a data limite em que ele completar 25 anos. O valor será fixado com base nos rendimentos da vítima.

Relembre o caso

Na manhã do dia 21 de abril de 2016, três meses após a inauguração, um trecho de 20 metros da Ciclovia Tim Maia, entre o Vidigal e São Conrado, na Zona Sul, desabou durante uma ressaca. Segundo o Corpo de Bombeiros, duas pessoas morreram no local após cair no mar. Um inquérito foi aberto na 15ª DP (Gávea).

O engenheiro Eduardo Marinho de Albuquerque, de 54 anos, e o gari Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, passavam pela ciclovia no momento da queda. As vítimas não resistiram depois que uma forte onda derrubou os blocos do tabuleiro apoiado em pilares.