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Presidentes do STF e do Senado discutem pacificação do diálogo entre poderes

Expectativa de Rodrigo Pacheco é agendar uma reunião entre os presidentes da República, da Câmara, do Senado, e do Supremo nos próximos dias

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À esquerda, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(Foto: Divulgação/Agência Brasil)

 

À esquerda, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

(Foto: Divulgação/Agência Brasil)

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, tiveram uma reunião nesta quarta-feira (18), para discutir a retomada do diálogo entre os poderes.

Em coletiva após o encontro, Rodrigo Pacheco afirmou que radicalismos e extremismos são ruins para o Brasil e disse que sugeriu a Fux o agendamento de uma nova reunião entre os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo. “Precisamos restabelecer esse diálogo com o Executivo”, declarou.

De acordo com Pacheco, o presidente do STF se posicionou de forma favorável a restabelecer o diálogo e novas reuniões devem ser marcadas. “Tivemos uma conversa importante, necessária e que pode ser o reinício de uma relação positiva entre os Poderes para que possamos ter uma pacificação nacional”.

Questionado sobre a data em que seria realizado tal encontro, o presidente do Senado disse que espera um desdobramento para os próximos dias.

Pacheco relatou ainda que nenhum pedido de impeachment foi tratado durante a reunião e que esses pedidos não devem ser banalizados. “O impeachment é um instituto grave, excepcional e tem um rol taxativo. É preciso ter um filtro muito severo. Sou contrário a usar o impeachment como solução de um problema”, completou.

No último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro disse que levaria ao Senado o pedido de instauração de processo de impeachment contra os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Já o Supremo abriu inquérito para investigar ataques à legitimidade das eleições.