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Acidentes de moto aumentam no Rio e entregadores são as principais vítimas

Das mais de 49 mil vítimas de acidente de trânsito atendidas pelo Corpo de Bombeiros, cerca de 54% estavam em motocicletas

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Motociclista morre em acidente na RJ-104, no Jardim Catarina. Foto: Reprodução Internet
Motociclista morre em acidente na RJ-104, no Jardim Catarina. Foto: Reprodução Internet
Motociclista morre em acidente na RJ-104, no Jardim Catarina. Foto: Reprodução Internet

Motociclista morre em acidente na RJ-104, no Jardim Catarina. Foto: Reprodução Internet

Os acidentes com motos aumentaram durante a pandemia e já representam mais da metade dos casos do Estado do Rio de Janeiro. Das mais de 49 mil vítimas atendidas pelos bombeiros em 2020, cerca de 54% estavam em motocicletas. Destas, 41% não usavam capacete. Além disso, cerca de 14% dos pacientes atendidos por acidente de trânsito apresentavam indícios de uso de bebida alcoólica no momento do atendimento.

De modo geral, os acidentes com transportes terrestres aumentaram 14% em 2020 com relação ao ano anterior. Com as ruas esvaziadas de carros de passeio, em decorrência das medidas de isolamento social, a alta foi puxada pelas motos. Foram 27.681 acidentes com motociclistas no ano, uma média de 76 por dia, ou três colisões por hora, o que representa um aumento de 26% em relação a 2019.

Embora mais presente nas ruas e vias expressas com a expansão dos aplicativos de entrega, as motos ainda representam 16,6% da frota de veículos do estado. Para advogado especialista em trânsito Márcio Dias a imprudência é a grande causa desses acidentes.

“Muitos motociclistas transitam nas calçadas, na contramão, no corredor das pistas e não usam capacetes. Todos esses fatores agravam e causam acidentes envolvendo as motos. Isso também afeta diretamente o DPVAT, que hoje tem acidentes com moto representando 70% das indenizações, e a própria rede SUS”, afirma Márcio Dias.

“Para melhorar esses índices, o fortalecimento dos departamentos de educação de trânsito. Reforçar as leis e sinalizações, que são fatores determinantes para diminuir esses acidente”, analisa.

O anuário do CBMERJ indica que outros serviços da corporação tiveram redução, como salvamentos (-18%) e incêndios (-15%).

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