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Policial civil é preso após matar cachorro a tiros na Zona Norte

Um inquérito foi aberto na 18ª DP (Praça da Bandeira)

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Na imagem, cachorro que morreu a tiros por policial
Policial civil é preso após matar cachorro a tiros na Zona Norte (Divulgação)
Na imagem, cachorro que morreu a tiros por policial

Policial civil é preso após matar cachorro a tiros na Zona Norte (Divulgação)

Os agentes da delegacia da Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio, irão recolher imagens de câmeras de segurança da região onde o policial civil atirou e matou um cachorro durante uma discussão com a dona do animal. Lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core, Ney Côrtes da Silva admitiu em depoimento que disparou contra o vira-lata por achar que ele iria atacá-lo.

Um inquérito então foi aberto da delegacia da região, o caso foi registrado como maus tratos a animais com agravante já que o cachorro morreu. A mulher, que é uma malabarista de 21 anos e trabalha no sinal da Praça da Bandeira, e um amigo dela ligaram para a Polícia Militar e todos foram levados pra delegacia.

A Polícia Civil informou que a Corregedoria da corporação irá apurar o caso com rigor. A reportagem questionou se o agente foi afastado, mas até o momento a polícia não respondeu.

A Comissão de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB- RJ) vai pedir que a Polícia afaste o agente Ney Côrtes da Silva, lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais, após o agente ser acusado de matar uma vira-lata nesta segunda-feira (20),  após uma discussão com os donos do animal.

Segundo a OAB,  o pedido do afastamento vale até o final das investigações. Em depoimento, o agente afirmou que atirou na vira-lata por achar que ela iria atacá-lo.

A Corporação disse que está apurando o caso com “rigor” através da Corregedoria.