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Campeonato Brasileiro

Roger Machado afirma que Fluminense não foi bem e erros técnicos influenciaram na derrota para o Atlético-GO

Tricolor perdeu por 1 a 0 e agora está em oitavo lugar da tabela de classificação

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Técnico Roger Machado, do Fluminense, durante entrevista coletiva
(Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Técnico Roger Machado, do Fluminense, durante entrevista coletiva

(Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

O Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Atlético-GO, nesta quarta-feira (23), no Estádio Antônio Accioly, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, e teve sua primeira derrota na competição nacional de 2021, depois de acumular duas vitórias e três empates até então. Com a queda de sua invencibilidade, o time foi para o oitavo lugar da tabela, somando nove pontos. E o técnico Roger Machado atribuiu o revés diante dos goianos aos erros técnicos e falta de criatividade no confronto. Segundo o comandante, o Tricolor não esteve em um dia bom.

“Não foi uma partida boa, mas não faltou empenho e dedicação. Os erros táticos nós corrigimos, mas os técnicos cometemos em demasia, sobretudo nos cinco minutos que antecederam o gol de escanteio. Retomávamos a bola e errávamos novamente na parte técnica, entregando a posse ao adversário até o escanteio que resultou no gol. As falhas táticas a gente conserta, as variações também buscamos, mas hoje foi um dia em que não atuamos bem, principalmente no que diz respeito a criar situações mais claras”, afirmou o treinador.

“O jogo foi equilibrado. O Atlético-GO, dentro da sua casa, tem a variação do jogo de velocidade, de tentar pressionar o adversário dentro do seu campo. Nas vezes que conseguimos escapar, foram nas inversões de corredor. Variamos pouco as jogadas e os encaixes de marcação deles impediram que criássemos situações mais contundentes, embora tenhamos construído importantes situações, mas não o suficiente para sairmos com a vitória hoje, que seria muito importante”, concluiu.

Roger Machado também comentou sobre a permanência em campo de Nenê e Fred, jogadores veteranos e mais lentos para a recomposição do setor defensivo. “Afirmar que a estadia deles até os 30 minutos fez a gente perder a competitividade acho que é uma informação incompleta, porque foi justamente depois da saída de ambos que nós sofremos mais, com atletas descansados entrando. Foi após as substituições que o Atlético conseguiu reverter o controle do jogo que nós tínhamos. Dentro dessa lógica, a permanência deles poderia continuar da forma como a gente estava contornando o jogo. Foi nessas trocas que perdemos um pouco a rédia em função de erros técnicos, muito mais do que táticos e estratégicos”, explicou o técnico da equipe das Laranjeiras.

Confira outros assuntos abordados na entrevista coletiva pelo comandante:

Combatividade e ausência da Caio Paulista

“Não vi falta de combatividade. Preciso ver melhor os números do jogo, mas na amostragem que vi do campo fomos combativos, lutamos pela posse da bola, mas não encaixamos o jogo com gostaríamos. Foram erros depois das tomadas de bola, tecnicamente, nas tomadas de decisão, de escolher a melhor jogada, o companheiro mais próximo, mais desmarcado. E contra um time que recompõe muito rápido, que restringe os espaços o mais rápido possível. Faltou acelerar um pouco mais a troca de passes e procurar alternativas, quando o adversário nos marcou bem. Não vi pela falta de combatividade nem pela ausência do Caio não. Obviamente são jogadores de características diferentes. Evidentemente que muda um pouco a dinâmica com o Kayky. Mas não atribuo a ausência dele não”

Sequência de jogos e falta de variações

“A sequência de jogos vai pesar para todos. Hoje optamos por colocar o Danilo no lugar do Egídio, que estava indo para sua 11ª partida, e tirar o Caio, que não conseguiu se recuperar completamente do último jogo, para que mandássemos a campo aqueles que estivessem nas melhores condições. Obviamente que a sequência de jogos vai nos tirar a competitividade. Mas é mais do que isso: o mau momento tecnicamente vai acontecer e também pode estar associado à sequência dos jogos”

Lateral-esquerda

“Nesse momento, a gente não definiu quais posições a gente precisa buscar. Nós temos algumas importantes definições, mas a lateral-esquerda, neste momento, não é pauta, até porque nós temos o Jefté, que é um jogador da casa, que está surgindo, que a gente está olhando com muito carinho. Não desejamos neste momento trancar a ascensão de mais um jogador importante dentro do clube”

Má fase de Luiz Henrique

“No começo do ano, quando lançamos Kayky, Biel, jogadores mais jovens, lembro que referi que é um processo paulatino, não é definitivo. Vão ter momentos que os atletas vão oscilar, que vão estar bem… No caso do Luiz, esse é o ano da confirmação da amostragem que se fez no ano anterior. Tanto o Luiz, quanto o Calegari e jogadores que foram importantes do meio para o final do Brasileiro do ano passado, este ano eles têm a afirmação. Claro, a partir do momento que passa a se conhecer a característica desses jogadores, eles passam a ser mapeados e, por consequência, a sofrer marcações mais fortes. É o processo do jogador jovem, o que a gente tem que passar é confiança para que eles retomem o melhor momento”