Economia
Novo aumento do gás de cozinha pesa no bolso
GLP está mais caro e afeta brasileiros. Em algumas regiões o valor chega a R$125
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(Divulgação: Agência Brasil)
Começou a valer esta semana, o novo preço do GLP nas refinarias da Petrobrás, que fica R$ 0,19 mais caro, elevando o preço por quilo para R$ 3,40. Com isso, houve um aumento de 5,9% do gás de cozinha nas distribuidoras, gerando uma preocupação no cenário econômico principalmente para quem trabalha com diretamente com comida e consome mais.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do gás de cozinha (botijão 13 kg) para o consumidor subiu de R$ 85,27 para R$ 85,63 na semana de 6 a 12 de junho, com o valor máximo de comercialização voltando para o patamar de R$ 125,00.
O principal motivo do aumento se dá ao fato do gás de cozinha ser um derivado do petróleo. Neste ponto, começa o desafio já que o preço do barril do petróleo tem valorizado e se o petróleo está mais caro, consequentemente o gás na sua cozinha também ficará. O preço mínimo de venda ao consumidor pode chegar a R$ 125,00 em algumas regiões do país.
O especialista em Finanças Marlon Glaciano explica o porquê do novo aumento: “o fato da negociação do barril ser feita em dólares e mesmo com a valorização do real frente ao dólar, a alta do petróleo vem anulando este benefício. Sobre o cálculo, basta aplicarmos 5,9% de aumento por quilograma (Kg) fazendo com que o valor suba para R $3,40 por Kg, o que representa um aumento médio de R $0,19 por Kg. É importante que o consumidor se organize para se adequar a este aumento”, destaca.
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Marlon Glaciano, especialista em finanças (Divulgação)
Devido a pandemia, muitas pessoas recorreram ao empreendedorismo, trabalhando com quentinha e comida feita em casa. Com o novo aumento, é preciso organização. “Pequenas mudanças de hábitos podem trazer muita economia para o consumo do Gás, como por exemplo a substituição do forno a gás pelas fritadeiras elétricas que reduzem inclusive o tempo de preparo dos alimentos’, aconselha Marlon Glaciano.
Para quem trabalha com comida, cabe uma avaliação do custo final para entender se será necessário um repasse de aumento no valor das refeições. Sem dúvidas o momento é de mudança de hábitos evitando desperdícios.
Para o Educador e Planejador Financeiro Felipe Nogueira, é pesquisar e ver alternativas de economizar, pode ser a solução: “é sempre bom ficar atento a qualidade do gás, mas também, ver de que maneira os preços estão sendo colocados é fundamental, Pesquisa, compare preços um pouco distante da residência, pois essa diferença de valores, pode fazer diferença no orçamento”, finaliza.
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Felipe Nogueira, Educador e Planejador Financeiro (Divulgação)
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