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Câmara do Rio aprova criação de Parque Sustentável da Gávea

Projeto de Lei do Executivo segue agora para sanção do prefeito Eduardo Paes

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Foto: (Reprodução)

Os vereadores do Rio aprovaram, nesta terça-feira ( 15 ), por 43 votos a favor e nenhum contra,  o Projeto de Lei Complementar enviado pelo Executivo, que cria o Parque Sustentável da  Gávea, a ser construído em um terreno desativado  há quase 40 anos na Rua Marquês de São Vicente. A proposta, aprovada em segunda e última votação, segue agora para a sanção do prefeito Eduardo Paes.

O líder do governo na Câmara, vereador Átila Nunes ( DEM ), afirmou que a população da cidade será beneficiada pela nova área de lazer e com a geração de empregos. As obras deverão ser concluídas em dois anos. – A proposta que aprovamos hoje dá fim a um impasse que se estende desde 2014. Conseguimos fixar as normas de implantação do parque, promovendo uso social do espaço abandonado por mais de três décadas e garantindo novos postos de trabalho. O projeto será totalmente custeado pela iniciativa privada e a prefeitura não terá também nenhum gasto com a manutenção do parque sustentável. Esse projeto representa uma inovação, que poderá ser replicada em outras áreas da cidade.

Discutido na Câmara de Vereadores desde 2014, a proposta recebeu diversas emendas. Em entendimento com os vereadores, durante as reuniões de Colégio de Líderes, o Presidente da Casa, Vereador Carlo Caiado (DEM), decidiu colocar o projeto na pauta de votação.

– É uma conquista enorme para a cidade, que ganha mais um parque público, gratuito, e sem que o Município gaste um tostão na obra. Este modelo inovador pode e deve ser levado a outras áreas da cidade. A proposta singular apresenta uma solução arquitetônica, controle social e organicidade e amparo da comunidade, ressaltou Caiado.

O projeto, apresentado pela empresa de arquitetura A+,  prevê a construção de dois prédios de quatro andares- um térreo comercial com andares residenciais-  e uma alameda que dá acesso ao parque sustentável, aberto à população. A área mais alta do terreno será destinada à preservação e pesquisa, sem acesso público.