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Brasil poderia ter sido primeiro do mundo a vacinar, afirma Dimas Covas à CPI

Diretor do Butantan criticou indefinição sobre contrato e demora na aprovação da CoronaVac para uso emergencial

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Diretor do Instituto Butatan, Dimas Covas, segurando um microfone
Dimas Covas (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
Diretor do Instituto Butatan, Dimas Covas, segurando um microfone

Dimas Covas (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse na abertura de seu depoimento à CPI da Covid que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a começar a vacinação contra a doença.

Segundo ele, isso não ocorreu por “percalços” no fechamento do contrato entre o instituto e o governo federal e também devido ao que ele chamou de demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária na aprovação do uso emergencial de vacinas.

“O Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação. Não fossem os percalços que nós tivemos que enfrentar durante esse período. Tanto do ponto de vista do contrato, como do ponto de vista regulatório”, disse Dimas.

O presidente do Instituto Butantan falou ainda que o Brasil poderia “ter começado antes, seguramente, se houvesse uma agilidade maior. No final de dezembro o mundo tinha aplicado um pouco mais de 4 milhões de doses e nós tínhamos no Butantan, 5 milhões e meio de doses prontas e mais 4 milhões em processamento. Sem contrato, com o Ministério [da Saúde]”.

A vacinação contra a Covid começou na maioria dos países, em dezembro. No Brasil, apenas em 17 de janeiro.