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Capital Fluminense

Caso Henry: Monique Medeiros pede à Justiça liberação de apartamento

Local onde ocorreu o crime está interditado desde o dia 24 de março para realização de perícias

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Menino Henry Borel, morto após ter sido torturado pelo padrasto
Henry Borel (Foto: Reprodução)

Henry Borel (Foto: Reprodução)

Os advogados de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, 4, solicitaram à Justiça, a desinterdição do apartamento da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, onde a professora morava com o médico e vereador Dr. Jairinho. Ambos estão presos preventivamente, desde o dia 8 de abril, acusados de envolvimento na morte da criança.

Na petição, à qual a Super Rádio Tupi teve acesso, a defesa alega que o prazo de 30 dias para a perícia já foi concluído e que no apartamento existem “elementos de prova a serem colhidos”. Os advogados Hugo Novais, Thiago Minagé e Thaise Assad disseram que no imóvel há documentos necessários ao processo.

O apartamento do casal, local onde ocorreu o crime, na madrugada do dia 8 de março, está interditado desde o dia 24 de março para que peritos do Instituto Carlos Éboli e do Instituto Médico Legal realizassem as perícias complementares.

Após a Polícia Civil encerrar o inquérito, o Ministério Público do Rio denunciou o casal pelos crimes de homicídio triplamente qualificados, tortura, coação, fraude processual e falsidade ideológica.

Segundo as investigações, Dr. Jairinho submeteu a criança a uma sessão de tortura e a mãe, Monique Medeiros, mesmo tenho conhecimento das agressões, nada fez. O laudo de necropsia apontou que Henry Borel morreu após sofrer uma hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente.

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