Artistas e grafiteiros fazem homenagem em muro ao menino Henry

(Foto: Murilo Lemos/ Reprodução)

Artistas e grafiteiros de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, fizeram um muro em homenagem ao menino Henry Borel. O desenho mostra o garoto sorrindo, com asas e uma auréola de anjo. Jairinho e Monique foram retratados com chifres, olhos vermelhos e tridente.

O painel foi pintado na estrada do Barro Vermelho, a mais de 30 quilômetros de onde o menino morreu.

(Foto: Murilo Lemos/ Reprodução)

O advogado de defesa do vereador Jairinho e da professora Monique entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio, na manhã deste sábado (10). André França, advogado que representa o casal, enviou uma solicitação  ao presidente do TJRJ, o desembargador Henrique Carlos de Andrade Fiqueira, para que a dupla fosse solta. No pedido, a defesa alega que não havia motivos suficientes para a prisão dos dois.

Nesta sexta-feira (9), o vereador Jairinho passou mal no primeiro dia que foi preso. Ele chegou a ser levado a uma UPA no interior do Complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio. Durante a noite, Jairinho também chorou e aparentava muito nervosismo.

A Secretaria de Administração Penitenciária informou por meio de nota que o interno Jairo Souza Santos Júnior solicitou atendimento médico, na tarde dessa sexta-feira (9), após sentir um mal estar. O mesmo foi atendido no ambulatório da própria unidade e passa bem.

Na primeira noite que esteve na cadeia após prisão por suspeita de envolvimento na morte do filho, Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, de apenas 4 anos, chorou por boa parte da noite. A professora vai ficar isolada em uma cela, no presídio do Insituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, durante 14 dias.

Nesta quarta-feira (7), a juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri decretou a prisão do casal por 30 dias, suspeitos de terem matado o pequeno Henry. Na quinta-feira (8), o casal foi preso pela manhã, na Zona Oeste do Rio. Mais tarde, a dupla passaria a primeira noite presa, em cadeiras diferentes.

A mãe de Henry Borel usa remédios controlados.