Sentinelas 15:55h
Bolsonaro altera alto escalão do governo
Confira o que foi destaque do Sentinelas da Tupi desta terça-feira
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (30), seis mudanças no alto escalão do governo. Casa Civil, Secretaria de Governo, Advocacia-Geral da União, Ministério da Defesa, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério das Relações Exteriores terão novos ministros.
Qual o impacto destas alterações nos cenários político e econômico do país?
Três ministros saem e três entram no governo. A saída do general Fernando Azevedo, exonerado da Defesa; Ernesto Araújo, que pediu demissão das Relações Exteriores; e José Levi Mello do Amaral Júnior, que pediu demissão da Advocacia Geral da União, não integram mais o primeiro escalão. Três ministros mudaram de pasta. O general Walter Braga Netto deixou a Casa Civil e assumiu a Defesa. O general Luiz Eduardo Ramos deixou a Secretaria de Governo e vai assumir a Casa Civil. E André Mendonça deixou a Justiça para voltar a ser advogado-geral da União.
Para o cientista político, André Rodrigues, as alterações são reflexos da pressão que partidos considerados de Centro estão exercendo para ganhar espaço no governo, e o retorno do ex presidente Lula ao cenário político .
O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, diz que várias camadas descrevem as trocas nos ministérios.
E por fim, três novos ministros entram no governo para suprir as vagas em aberto. A deputada Flávia Arruda, do PL do Distrito Federal, será a nova ministra-chefe da Secretaria de Governo. Anderson Torres, delegado da Polícia Federal que vinha exercendo o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, será o novo ministro da Justiça e Segurança Pública.
E o embaixador Carlos Alberto Franco França, chefe do cerimonial da Presidência da República, foi promovido a ministro das Relações Exteriores. O jornalista e comunicador, Luiz Ribeiro, analisa o troca-troca.