Sentinelas 15:55h
Em 12 anos, mais de 213 mil motoristas embriagados foram retirados das ruas pela ‘Operação Lei Seca’
Confira o que foi destaque do Sentinelas da Tupi desta sexta-feiraA Operação Lei Seca está completa 12 anos nesta sexta-feira (19). A iniciativa surgiu com a importante missão de diminuir as estatísticas preocupantes e alertar a população sobre todos os riscos da combinação de álcool e direção.
O Sentinelas da Tupi desta sexta-feira (19), fala sobre a importância desta ação para garantir a segurança no trânsito.
Desde que iniciou, em março de 2009, a Operação Lei Seca conquistou a confiança da população fluminense e mudou comportamentos da sociedade.
Porém, após ter ficado suspensa por quase sete meses em 2020 devido à pandemia da Covid-19, os índices de motoristas flagrados nas blitzes com sinais de alcoolemia vêm aumentando consideravelmente. Vitor Schmitt, Coordenador operacional da Lei Seca alerta sobre a importância de reforçar as ações mesmo nesse período de isolamento social.
Antes da blitz ser suspensa, em março do ano passado, o percentual médio de motoristas com sinais de alcoolemia era de 4,5%, e com a retomada em outubro de 2020, estes índices chegaram a alcançar 33%, em uma ação no feriado de Finados, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Neste ano o percentual de alcoolemia está em 9,4%. Com o aumento dos flagrantes, consequentemente, os acidentes de trânsito com vítimas fatais voltaram a ocupar os noticiários na imprensa.
O Sargento Marcio Valle, agente de educação da Operação Lei Seca conta que teve a perna amputada após ser atropelado por um condutor embriagado.
Segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio, com base em registros feitos nas delegacias em todo o estado, o número de homicídios culposos de trânsito vinha apresentando queda em todo o estado desde o início da Operação.
Em 2020, ano atípico devido à pandemia, mesmo com menos movimento de carros nas ruas, home office, restrições etc, os meses de julho e setembro registraram um maior número de casos de mortes no trânsito em comparação com o ano de 2019. Tendo em vista esses números, o sargento deixa um recado.