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Força-Tarefa da Polícia Civil prende 15 milicianos da Gardênia Azul

Agentes também interditaram duas lojas de roupas falsificadas, um ferro-velho que receptava cabos furtados de empresas de telefonia

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(Foto: Reprodução / TV Globo)

(Foto: Reprodução / TV Globo)

A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias, por meio das unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Delegacia de Repressão às Organizações Criminosas e Inquéritos Especiais (DRACO), desencadearam, nesta quarta-feira (27), uma operação contra o braço financeiro da milícia que atua na Gardênia Azul, no “Complexo de Israel” e em outras regiões.

Quinze pessoas foram presas. Os agentes também interditaram duas lojas de roupas falsificadas, um ferro-velho que receptava cabos furtados de empresas de telefonia, dois provedores de internet, um edifício em construção, uma farmácia e uma whiskeria.

A ação teve como objetivo prender milicianos, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais, que geram grande lucro para a organização criminosa. Na operação, os agentes prenderam um dos principais integrantes da milícia que comanda a comunidade do Quitungo, em Brás de Pina.

Ele é responsável por homicídios praticados a mando da quadrilha. Contra o acusado foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio. Durante a ação, os agentes também prenderam um “cobrador” da milícia.

As investigações também revelaram que a milícia que comanda o Quitungo se aliou a traficantes de uma organização criminosa e passou a integrar o chamado “Complexo de Israel”, que já abrangia Vigário Geral, Parada de Lucas e Cidade Alta.

Entre os crimes investigados estão exploração de atividades ilegais controladas pela milícia; cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet (gatonet/gatointernet); armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água; parcelamento irregular de solo urbano; exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro, entre outras ilegalidades.

A ação desta quarta-feira tem com base investigações realizadas nas unidades da DGPE, sendo a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (Decon); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter), Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (DESARME), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC); Delegacia de Roubos e Furtos (DRF); Delegacia Fazendária (DELFAZ); Delegacia de Combate às Drogas (DCOD); Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), com apoio de informações do Disque-Denúncia.