'Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, seria comprada', garante Bolsonaro - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Coronavírus

‘Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, seria comprada’, garante Bolsonaro

Declaração contrapõe com falas públicas anteriores do presidente, dadas ao longo dos últimos meses

Publicado

em

(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Declaração contrapõe com falas públicas anteriores do presidente, dadas ao longo dos últimos meses
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), afirmou nesta terça-feira (26) que sempre afirmou que uma vacina seria adquirida pelo governo federal, após aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O chefe do Executivo enalteceu ainda a quantidade de pessoas já vacinadas contra a Covid-19 no Brasil.

“Sempre disse que qualquer vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, seria comprada pelo governo federal. No ano passado assinamos em dezembro uma Medida Provisória destinando um crédito de R$ 20 bilhões para as vacinações e elas agora são uma realidade para nós”, declarou Bolsonaro, durante um evento online do banco Credit Suisse.

Além disso, o presidente também defendeu que a vacinação dará maior “segurança” aos brasileiros e garantirá que a economia “não deixe de funcionar”. “Já somos o sexto país que mais vacinou no mundo. Brevemente estaremos nos primeiros lugares, para dar mais conforto à população e segurança a todos, de modo que a nossa economia não deixe de funcionar”, disse.

A declaração desta terça-feira contrapõe com falas públicas de Bolsonaro, dadas nos últimos meses. Em muitas delas, o chefe de Estado brasileiro desestimulou a aplicação da vacina, questionou a eficácia dos imunizantes e assegurou que não se vacinaria, pois já se contaminou e tem anticorpos.

Em outubro do ano passado, por exemplo, Bolsonaro chegou a afirmar que não compraria doses da CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. No entanto, há duas semanas, o governo federal voltou atrás e comprou a vacina, que depois da aprovação da Anvisa, foi a primeira a ser aplicada no país.