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Justiça encontra contradições e ainda investiga os detalhes da morte de Maradona
Expectativa é que novidades possam ser divulgadas nesta sextaPassadas as últimas homenagens a Maradona, a investigação sobre a morte do ídolo argentina começa a ganhar repercussão. Isso por que o “Clarín” afirmou nesta sexta-feira (27) que as autoridades judiciais já concluíra o recolhimento dos testemunhos das pessoas que estiveram com ele nas suas últimas horas e foram encontradas contradições. A expectativa é que, nesta sexta-feira (27), possam existir novidades no caso.
Ainda segundo o jornal, o enfermeiro chamado apenas de “Ricardo” declarou à Justiça que ao encerrar seu turno, por volta de 6h30, Maradona apresentava sinais vitais e respirava, além de ter descansado a noite toda.
A partir das 6h30 até o meio-dia, a responsabilidade dos cuidados passou a ser de uma enfermeira, que já prestou depoimento. “Giselda” teria escutado Maradona se mexer no quarto por volta das 7h30. Por outro lado, declarou que a última pessoa a ver Maradona com vida foi seu sobrinho, Johny Espósito, às 23h de terça-feira.
Tais depoimentos vão contra o que foi afirmado pelo advogado do ídolo Matías Mora, nas redes sociais, que ele teria ficado durante 12 horas sem uma equipe médica disponível e a demora do socorro por parte da ambulância.
Ainda de acordo com o Clarín, quando a equipe forense chegou na casa onde Diego Maradona estava instalado, na cidade de Tigre, na grande Buenos Aires, a temperatura do corpo indicava que a morte havia sido perto do meio-dia, como se confirmou na autópsia.
Na última quinta-feira (26), foram cruzados os depoimentos com as chamadas de emergências realizadas da casa de Maradona, além da averiguação das imagens das câmeras de segurança na tentativa de reconstruir o ocorrido.