Sentinelas 15:55h
Hoje, 29 de outubro, Dia Mundial do AVC. Um alerta à população
Confira o que foi destaque no Sentinelas desta quinta-feiraNesta quinta-feira (29) é o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral, AVC. A doença, também conhecida popularmente como derrame, se explica em números: o AVC é a segunda maior causa de morte no Brasil e, segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que, a cada seis segundos, uma pessoa morra no mundo vítima deste mal.
Como se proteger para evitar o AVC?
A Sociedade Brasileira de Cardiologia destaca que, entre 1º de janeiro deste ano até o dia 16 de outubro, 78 mil 649 pacientes com AVC foram a óbito. Os números se distinguem pouco da soma do ano passado, de 79 mil 984 casos. Deste total apurado pela entidade, 50 mil 201 ocorreram durante os sete primeiros meses da pandemia de covid-19, patamar que se assemelha ao registrado no mesmo período em 2019, de 60 mil e quatrocentas ocorrências.
O Coordenador da Disciplina de Cirurgia Vascular e Endovascular da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ, Doutor Carlos Virgini, diz que o Acidente Vascular cerebral precisa de atenção especial, e explica os dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico.
Os grupos entre os quais mais se confirmaram óbitos por AVC foram homens com idade entre 70 e 79 anos e mulheres com idade entre 80 e 89 anos. O doutor Carlos Virgini aponta os fatores de riscos e sintomas da doença.
A Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares pontua que cerca de 70% das pessoas acometidas por AVC não conseguem ter condições de retomar as atividades profissionais, em decorrência das sequelas que o quadro deixa e que metade dos pacientes perde autonomia e acaba precisando de cuidadores para realizar tarefas diárias. O doutor Virgini ressalta a urgência da vítima da doença procurar um hospital.
Em meio à Pandemia da Covid-19, o doutor Carlos Virgini adverte.
A orientação da campanha global sobre o AVC, alerta que na presença de um ou mais dos sintomas, o paciente não espere, chame um serviço médico de emergência, no número 192 ou procure um hospital imediatamente.