Botafogo
Recuperação judicial é o plano B caso não saia a S/A no Botafogo
Reunião sobre o assunto foi realizada nesta quinta-feiraDirigentes do Botafogo se reuniram no centro do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, para dar ciência aos candidatos à presidência do clube sobre o andamento do projeto da S/A. Caso não saia, o clube tem um plano B: Pedido de recuperação judicial. O prazo para a conclusão do projeto foi estipulado até o fim de dezembro de 2020.
Participaram do encontro o presidente Nelson Mufarrej; o vice-geral Carlos Eduardo Pereira; o vice-jurídico Domingos Fleury; o vice-executivo e candidato à presidência Alessandro Leite; os membros do comitê gestor (Carlos Augusto Montenegro, Claudio Good, Ricardo Rotenberg e Manoel Renha); o presidente do Conselho Deliberativo, Edson Alves; o presidente do Conselho Fiscal, Sérgio Cerqueira; o advogado André Chame, que faz parte do grupo de trabalho da S/A; e Durcesio Mello, candidato à presidência. O vice de finanças Luis Felipe Novis está fora do Rio de Janeiro e não participou. O também candidato Walmer Machado não esteve presente. Ele justificou o não comparecimento.
O projeto S/A encontra dificuldade na captação de recursos. A outra possibilidade é a entrada com o pedido de recuperação judicial, que consiste no fato do Botafogo ter todas as receitas liberadas, sem sofrer nenhum tipo de penhora. O clube precisaria apresentar aos credores um plano de pagamento dentro do prazo de seis meses. Seria realizada uma assembleia para votação entre os credores.
Atualmente, o clube consegue sobreviver financeiramente até dezembro, por conta a ação do Ministério Público e do Sindicato dos empregados em clubes do Estado do Rio de Janeiro (Sindeclubes). A justiça determinou que não seja penhorado nenhum valor até R$ 29 milhões proveniente da CBF e da TV Globo, para garantir o pagamento dos salários aos jogadores e funcionários.