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Ciência e Saúde

Médicos que descobriram vírus da hepatite C levam Nobel de medicina

Doença é uma inflamação do fígado, que pode se tornar crônica e causar câncer. Ainda não há uma vacina para o vírus

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(Foto: Divulgação / Instituto Nacional de Saúde dos EUA; Universidade de Alberta; Universidade Rockefeller)

Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice, ganhadores do Nobel em medicina (Foto: Divulgação / Instituto Nacional de Saúde dos EUA; Universidade de Alberta; Universidade Rockefeller)

O Prêmio Nobel 2020 em medicina foi concedido, nesta segunda-feira (05), aos médicos que descobriram o vírus de hepatite C, causador da cirrose e do câncer no fígado. São eles Harvey J. Alter, Michael Houghton e Charles M. Rice.

“Antes do trabalho deles, a descoberta dos vírus da hepatite A e B tinha sido um essencial passo a frente”, diz o comunicado da Assembleia Nobel no Instituto Karolinska, na Suécia.

Os vencedores vão dividir, em partes iguais, o valor de 10 milhões de coroas suecas, cerca de R$ 6,3 milhões. O secretário do comitê do Nobel, Thomas Perlmann, disse que conseguiu falar com dois dos vencedores: Harvey Alter e Charles M. Rice, e que ambos ficaram “muito animados”.

(Foto: Reprodução)

Ao todo, existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D e E. Entretanto, existem vacinas para apenas dois tipos, A e B, que no Brasil são cobertos pelo SUS. Para o tipo E, há uma imunização desenvolvida e licenciada pela China, mas que não está disponível em todo o mundo.

Já o tipo D só pode infectar uma pessoa que já tenha o vírus da hepatite B no corpo. Não há vacina para o tipo C, mas existem tratamentos.