Rio
Em meio à pandemia, estado do Rio volta a viver clima de violência
Confira o que foi destaque do Sentinelas da Tupi desta quinta-feiraO crime organizado e o confronto entre facções rivais voltaram a assombrar a população do estado do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, um intenso tiroteio assustou moradores das Regiões do Catumbi, na Zona Norte, e do Centro do Rio. Desde os primeiros minutos da noite de ontem, moradores destas localidades viveram verdadeiras cenas de guerra. Como especialistas analisam a retomada da violência na capital fluminense?
Segundo a Polícia Militar do Estado, pelo menos três episódios ocorridos nas últimas 24 horas, estão ligados à invasão: o confronto a tiros na Lagoa, Zona Sul, com dezenas de disparos e granadas; a morte de Ana Cristina, atingida por tiros de fuzil, quando protegia o filho de um tiroteio e dois sequestros no bairro do Rio Comprido. A esperança por dias melhores parece estar ainda longe de acontecer. Para o antropólogo e ex-comandante do Bope, capitão Paulo Storani, é preciso combater o crime organizado com três estratégias.
O Jornalista Renê Silva, do Voz das Comunidades, diz que a violência altera demais a rotina dos moradores das favelas.
André Rodrigues, cientista político e professor da UFF, analisa a dificuldade do poder público em combater a violência no estado.
O sociólogo, César Callegari, Presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada, analisa a causa da violência.
E uma última notícia: Quatros homens fazeram uma mulher de refém na Rua Maia Lacerda, um dos acessos ao Morro do São Carlos, no Estácio, na Zona Norte do Rio. Este foi o segundo sequestro na região em menos de 12 horas.