STF determina mudanças na política de segurança pública do Rio - Super Rádio Tupi
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Sentinelas 15:55h

STF determina mudanças na política de segurança pública do Rio

Confira o que foi destaque no Sentinelas desta terça-feira

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Vasco e Flamengo se enfrentam nesta quarta em busca de uma vaga na final do Carioca (Foto/Arte: Erika Corrêa / Super Rádio Tupi)

(Foto: Erika Corrêa / Divulgação: Super Rádio Tupi)

Oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal votaram a favor de restringir a atuação das forças de segurança pública no Rio de Janeiro. Helicópteros agora só serão permitidos nas operações policiais em casos excepcionais e com justificativa. Também deve ser evitada a realização de operações policiais em locais próximos a escolas, creches, hospitais e postos de saúde.

No começo do mês, a corte estabeleceu limites às operações policiais realizadas em comunidades do estado durante a pandemia da Covid-19.

Como especialistas analisam estas novas medidas?

O estado registrou 741 vítimas nos cinco primeiros meses de 2020, o que equivale a quase cinco pessoas mortas diariamente no Rio de Janeiro por agentes do estado. De toda a série histórica registrada pelo Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP-RJ), esse foi o maior número de vítimas causadas por policiais no Rio, nos cinco primeiros meses de um ano desde 1998.

Ontem à noite, o STF aprovou os limites às operações policiais realizadas em comunidades do estado durante a pandemia da Covid-19.

O antropólogo e excomandante do Bope, capitão Paulo Storani, acha preocupante a interferência do STF na segurança pública do estado.

O capitão Storani ressalta também que a ordem pública consta em um capítulo da constituição federal.

Para André Rodrigues, cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense é importante que a segurança pública invista mais em inteligência e menos em ações de confronto.

O professor André Rodrigues diz ainda, que é uma conquista da sociedade a decisão favorável do STF da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 635), pelo fim das operações policiais nas favelas, durante a pandemia, e a suspensão do uso de helicópteros como plataformas de tiros.