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Corregedoria da PM analisa conduta de militares acusados de agredir jovem negro em Shopping

Os dois podem responder pelos crimes de racismo e abuso de autoridade

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em

(Foto: Reprodução)

(Reprodução redes sociais)

 

A Corregedoria da Polícia Militar apura a conduta dos dois agentes identificados pela Polícia Civil acusados de agredir um jovem negro no shopping Ilha Plaza, na Zona Norte do Rio. O caso aconteceu na última quinta-feira. Na ocasião, os militares teriam afirmado que Matheus Fernandes, de 18 anos, teria furtado um relógio de uma das lojas do Centro Comercial.

De acordo com o inquérito da Delegacia da Ilha do Governador, a dupla pode responder pelos crimes de racismo e abuso de autoridade. Os dois trabalham para uma empresa terceirizada que presta uma consultoria de segurança para o shopping. Os militares devem prestar depoimento na delegacia da Ilha do Governador nos próximos dias.

Na noite da última quinta-feira (06), o jovem Matheus Fernandes, que é negro foi ao centro comercial para trocar um relógio que havia comprado para o Dia dos Pais. No momento em que Matheus estava próximo ao caixa de uma das lojas, os dois policiais, que não se identificaram fizeram a abordagem.

As imagens das câmeras de segurança da loja mostram que o jovem é retirado do espaço sem ter feito nada. Procurada a Polícia Militar afirmou que a corporação não compactua e pune com o máximo rigor desvios de conduta cometidos por seus membros. Sobre o episódio, a Corregedoria da Polícia Militar está acompanhando e apoiando a condução do inquérito instaurado pela 37ª DP da Ilha do Governador.

Em nota a PM afirmou ainda que foi foi aberto uma apuração sumária para verificar a conduta dos dois policiais militares sob a égide do regimento interno da Corporação, garantindo aos envolvidos amplo direito de defesa.