Esportes
Governo recusa volta do Campeonato Mineiro em julho
Federação sugeriu o retorno da competição no fim do mês que vem, mas a Secretaria de Saúde negou a propostaA Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais afirmou que não há a possibilidade da volta do Campeonato Mineiro no fim de julho, como proposto pela Federação Mineira de Futebol (FMF). O aviso foi divulgado em comunicado oficial, na manhã desta segunda-feira (29/06).
No protocolo apresentado pela FMF, a data de retorno da competição estava marcada para o dia 26 de julho. Mas, o Centro de Operações de Emergência em Saúde de Minas Gerais (COES-MG) avaliou o documento, que é semelhante ao adotado pela CBF para a volta do Brasileirão, com algumas mudanças, e descartou o reinício das atividades no próximo mês.
De acordo com as medidas de retorno do Campeonato Mineiro feita pela FMF, as partidas restantes seriam disputadas em um município apenas, preferencialmente em Belo Horizonte. Ainda faltam seis datas para finalizar o torneio, sendo duas rodadas da fase de grupos e quatro jogos de semifinais e final. O torneio foi suspenso no dia 15 de março, devido à pandemia do novo coronavírus.
Confira a nota
“O Centro de Operações de Emergência em Saúde de Minas Gerais (COES-MG) avaliou os protocolos apresentados pela Federação Mineira de Futebol (FMF) e pelos times mineiros, e que solicitava o retorno às atividades do futebol para o Campeonato Mineiro. Diante de um panorama com piora da situação epidemiológica e assistencial, em que, inclusive, foi recomendado o retorno de todos os municípios que aderiram a Deliberação do Comitê Extraordinário COVID-19 nº 39 de 29 de abril de 2020 (Plano Minas Consciente) para a onda verde, a avaliação feita foi de que nenhum protocolo seria adequado ao momento.
Havendo uma melhora do panorama epidemiológico e assistencial os protocolos serão reavaliados para que a atividade seja retomada com segurança a vida dos envolvidos. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) entende a importância do futebol e do esporte na vida do brasileiro, mas nenhum protocolo seria adequado ao momento”.